A economia mundial terá um crescimento moderado de 2,4% no próximo ano, puxado pela atividade econômica chinesa, segundo análise da Organização das Nações Unidas (ONU). A média de crescimento na América Latina e Caribe deverá ser de 3,4%, nos Estados Unidos, de 2,1% e, na União Europeia, de apenas 0,4%.
As avaliações fazem parte do estudo Situação e Perspectivas da Economia Mundial. Nele, os especialistas da ONU afirmam que a tendência de crescimento foi estimulada pelas medidas adotadas pelos vários governos, no esforço para conter os efeitos provocados pela crise financeira internacional.
No entanto, os especialistas advertem que é necessário ter cautela e não se deixar levar pelo otimismo de estimativas positivas.
A presença de recuperação global incipiente pode dar lugar a um otimismo sem limites, e ficará frágil e desigual se levarmos em consideração que boa parte do impulso provém da Ásia, disse o diretor de Análise do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, Rob Vos.
De acordo com informações da própria ONU, os prognósticos são de que as economias da China e da Índia é que vão encabeçar o crescimento, com índices de 8,8% e 6,5%, respectivamente.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast