A economia brasileira acelerou o ritmo nos primeiros três meses do ano, encerrados na semana passada, apesar dos esforços do governo para controlar a inflação. O mercado de trabalho aquecido, a forte demanda das famílias e a recuperação da indústria garantiram o vigor dos negócios. Economistas de sete dos maiores bancos e consultorias do país projetam alta de 0,7% a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2011 em relação ao quarto trimestre de 2010, descontados os efeitos sazonais. Essas previsões representam aceleração ou, pelo menos, manutenção do crescimento.
No quarto trimestre em relação ao terceiro, também livre de influências sazonais, o PIB avançou 0,7%. Em suas estimativas, nenhum dos analistas contempla desaceleração da economia brasileira neste início de ano, embora avaliem que ocorrerá uma acomodação no segundo semestre graças as medidas do Banco Central.
Segundo o economista da Tendências, Rafael Basioti, os indicadores antecedentes do ritmo da demanda mercado de trabalho, crédito e confiança do consumidor tiveram um comportamento muito forte neste início de ano.
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