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Embora já esteja em vigor há sete anos, muitas empresas, escolas e hospitais desconhecem o projeto de eficiência energética, através do qual a concessionária deve repassar até 100% dos recursos necessários para que os consumidores adquiram equipamentos mais eficientes, troquem lâmpadas ou executem serviços para reduzir os gastos.

A grande indagação do público é por que as concessionárias pagariam projetos para redução do consumo de energia, se essa é a sua maior fonte de receita. A resposta está na Lei Federal n.º 9.991 de 2000, que obriga as empresas de energia a aplicar 0,5% da receita anual líquida em projetos que eficiência energética.

Segundo o gerente de utilização de energia da Jamilton Watanabe Lobo, a Copel Distribuição disponibilizou R$ 15 milhões este ano para projetos de eficiência energética, mas apenas R$ 9 milhões foram liberados, já que dos 480 projetos apresentados somente 327 foram aprovados.

No ano passado foi aprovado pela Aneel um projeto para redução dos cursos de energia em hospitais e escolas do Paraná. Segundo Lobo, a Copel está investindo R$ 24 milhões neste projeto. Só a Universidade Estadual de Maringá, conseguiu uma economia de R$ 30 mil mensais em sua fatura de energia, por conta do projeto de eficiência energética. (MG)

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