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Segundo a The Economist, Eike fez fortuna ao apostar em pontos fortes e fracos do país | Reuters
Segundo a The Economist, Eike fez fortuna ao apostar em pontos fortes e fracos do país| Foto: Reuters

A edição publicada nesta quinta-feira (24) da revista britânica The Economist traz reportagem que conta a trajetória do empresário Eike Batista. Segundo a revista, o "vendedor do Brasil" fez fortuna ao apostar em pontos fortes e fracos do país: vendeu recursos minerais e reformulou a infraestrutura precária.

"O império EBX reflete o entendimento do Sr. Eike Batista dos pontos fortes e fracos do Brasil. O país tem minerais abundantes, Sr. Batista os extraiu. Ele também tem infraestrutura acanhada. Eike Batista pretende construir estradas, ferrovias, portos, navios e refinarias para mandar minerais do Brasil ao mercado global. Ele também está construindo usinas de energia que serão alimentadas por seu próprio gás e carvão", relatou o artigo.

A revista ainda ressalta que "vender potencial fez de Batista o homem mais rico do Brasil e o colocou na lista dos sete mais ricos do mundo com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões. Mais do que Mark Zuckerberg do Facebook". E destacou a ambição do bilionário de tomar a posição número 1 de Carlos Slim, o magnata mexicano das telecomunicações.

O texto também cita que Eike credita o sucesso ao pai - Eliezer Batista, ex-presidente por duas vezes da então Vale do Rio Doce - que o "empurrou para fora do ninho". Já a publicação acrescenta que este sucesso se deve, em parte, "a sua visão e ousadia e ao domínio da habilidade de desenvolver e construir ligações dentro do governo".

No entanto, o artigo também lembra que, apesar de ter erguido um império, nem todas as empresas do conglomerado EBX já apresentaram lucro. E encerra fazendo uma provocação. A revista diz que o empresário foi eficiente ao convencer investidores a lhe darem tempo e dinheiro, "mas cedo ou tarde o vendedor do Brasil vai ter de entregar o que promete".

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