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Eike revê projeto de carvão na Colômbia

Dois dias depois de anunciar a intenção de fechar o capital da CCX, sua empresa de carvão na Colômbia, o empresário Eike Batista admitiu que vai rever o projeto naquele país, devido a mudanças no mercado global. Em comunicado ao mercado colombiano, a CCX reafirmou sua aposta na Colômbia em 2013, mas informou que o projeto previsto será revisado e adequado ao momento que vive o mercado e o setor.

"Neste momento, a companhia concentra seus esforços na revisão do projeto, já que a conjuntura do mercado a nível internacional e os preços não permitem desenvolver o projeto tal como estava planejado inicialmente", explicou em nota.

"Estamos avaliando opções como execução por fases, alianças estratégicas, utilização de outra tecnologia, entre outras, que ainda não estão definidas", completou.

Sem detalhar quais serão as mudanças, a empresa informou que já investiu US$ 500 milhões no projeto que prevê produzir 35 milhões de toneladas anuais de carvão térmico em duas minas a céu aberto e uma mina subterrânea, todas localizadas no sul de La Guajira. A CCX prevê construir uma ferrovia e um porto de águas profundas para o transporte do mineral, que será exportado ao Brasil para abastecer as usinas térmicas do empresário.

"Pese a situação desfavorável do mercado, Eike Batista crê no projeto, razão pela qual resolveu pagar um prêmio de 100% aos acionistas minoritários", afirmou a CCX em nota.

Os acionistas da CCX poderão revender cada ação por R$ 4,31 ou trocar proporcionalmente por ações de outras empresas do grupo listadas em bolsa: MMX (mineração); OGX (petróleo e gás); OSX (estaleiros); LLX (logística) e MPX (energia).

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