Menos de dois meses depois de vender 5,63% da EBX para o fundo soberano de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, por US$ 2 bilhões, o empresário Eike Batista negocia agora outra fatia de seu grupo, desta vez no valor de US$ 1 bilhão. Segundo ele, os interessados são dos EUA e da Ásia.
Pelos seus cálculos, caso o negócio se concretize, os novos sócios passariam a ter, juntos, 2,8% da holding. A holding controla cinco empresas de capital aberto na Bovespa: a OGX (óleo e gás), OSX (construção naval e "offshore"), LLX (logística), MMX (mineração) e MPX (energia elétrica). O empresário avalia ainda abrir capital de outras subsidiárias, como a CCX (carvão), a REX (setor imobiliário) e a AUX (mineração de ouro).
Em março deste ano, Eike reduziu sua participação no capital da EBX para 94,37%, após vender ações para o Mubadala Development Company, de Abu Dhabi. Foi a primeira vez que a holding EBX recebeu um sócio e também a primeira vez que o fundo de Abu Dhabi fez investimentos no Brasil. Eike espera que o novo negócio seja fechado em 63 dias, fazendo alusão ao seu número da sorte.
