Segundo a Apple, o iPad está pronto para rodar os 140 aplicativos desenvolvidos para o iPhone e o iPod Touch. Mesmo assim, a empresa espera uma noa onda de programas, desenhados espedificamente para o novo dispositivo. Michel Guillemot, presidente da desenvolvedora Gameloft disse que pretende desenvolver um catálogo de games exclusivos para ele. "Isso vai permitir uma experiência de jogo que nunca foi obtida antes", disse, depois de uma demonstração de Nova, um game de tiro para o iPad. "Pela primeira vez, temos uma tela grande e de alta definição que é verdadeiramente móvel. E esse é apenas o ponto de partida."
Uma das aplicações mais significativas para o iPad deve ser uma criaço da própria Apple, chamada iBooks. É um programa de leitura que conecta-se com a nova livraria online da Apple. Steve Jobs disse que até agora a empresa estabeleceu relações com cinco grandes editoras internacionais Hachette, Penguin, HarperCollins, Simon & Schuster e Magellan e está buscando acordos com outras. As editoras poderão cobrar de US$ 12,99 a US$ 14,99 pela maioria dos livros de ficção e não-ficção.
Fujitsu discute o nome
O grupo de serviços e material de informática japonês Fujitsu informou na sexta-feira que reivindica o uso do nome iPAD, homônimo ao escolhido pela Apple para o recém-lançado tablet PC iPad. Fujitsu vende sob a marca iPAD desde 2002 nos Estados Unidos um terminal digital portátil para as lojas, destinado a facilitar a consulta de preços e produtos em estoque.
Uma filial americana da Fujitsu apresentou, em março de 2003, um pedido de registro para a denominação iPAD, segundo um porta-voz da Fujitsu em Tóquio, Masao Sakamoto. O pedido de registro continua pendente e ainda não foi autorizado. Apple deve informar antes de 28 de fevereiro se se opõe ao pedido feito pela Fujitsu, segundo a imprensa japonesa. A Fujitsu, por seu lado, não decidiu ainda se abrirá alguma ação contra a Apple.