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Débito bilionário

Eletrobras diz que deve "resolver logo" dívida de R$800 mi com Petrobras

A estatal federal Eletrobras deve resolver "rapidamente" uma dívida de R$ 800 milhões que tem com a também estatal Petrobras referente a negócios com gás natural, disse o presidente da estatal elétrica José da Costa Carvalho Neto nesta quarta-feira.

Na semana passada, a Eletrobras equacionou outro débito com a petroleira, relativo à compra de óleo para termelétricas. A elétrica pagou cerca de R$ 450 milhões de entrada e negociou o pagamento parcelado de outros R$ 2,9 bilhões para a Petrobras. A Petrobras cobra da Eletrobras uma dívida total de cerca de R$ 7,2 bilhões.

Carvalho Neto disse também que até o fim do ano o grupo Eletrobras deverá encaminhar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) os pleitos referentes às indenizações pelos ativos de transmissão de energia elétrica não amortizados, anteriores a 2000, e que tiveram a concessão renovada em 2012.

A empresa tem dito que o montante total deve ficar em cerca de R$ 12 bilhões, mas os laudos formais precisam ser entregues à Aneel. Segundo Carvalho Neto, as indenizações referentes à Eletrosul Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobras, somam cerca de 1 bilhão de reais, de acordo com laudo já entregue.

Carvalho Neto participou nesta quarta-feira de solenidade de posse de novos diretores da Aneel.

Indenização da Cesp

Também presente ao evento, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que deverá ser tratada na Justiça a questão da eventual indenização da estatal paulista Cesp referente ao sistema de eclusas da usina de Três Irmãos.

Como a concessão da usina não foi renovada pela estatal paulista Cesp, o governo federal licitou o ativo no primeiro semestre deste ano.

A nova concessão foi arrematada pelo consórcio Novo Oriente, formado por Furnas, também subsidiária da Eletrobras, e pelo Fundo de Investimento em Participação Constantinopla, adquirido nesta semana pela Triunfo Patricipações.

As eclusas, porém, não foram incluídas nessa nova concessão, o que levou o Tribunal de Contas da União (TCU) a exigir uma solução para o caso.

Segundo Lobão, os custos de manutenção das eclusas ficarão a cargo do Ministério dos Transportes e a operação do equipamento ficará com Furnas.

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