O novo presidente da Associação de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, afirmou nesta quarta-feira (5) que a eliminação, em seis meses, do redutor (desconto) de 40% do imposto de importação sobre autopeças, a que as montadoras tinham direito, é "extremamente preocupante". A medida faz parte do pacote de estímulos à exportação anunciado pelo governo federal.
"Isso vai onerar muito o setor. São custos adicionais. Isso é um aumento de custos que o setor não pode suportar", disse Belini a jornalistas, para, em seguida, dizer que não poderia afirmar que isso seria necessariamente repassado aos preços dos carros novos. "Quem define o aumento de preços é o mercado. Sei que os custos vão aumentar. Mas não sei se os preços vão subir", acrescentou.
Segundo sua avaliação, uma das consequências desta medida pode ser a importação de carros. "Os veículos em que existe um alto índice de importação de autopeças podem não ficar competitivos com os carros importados. O risco é de importarmos mais veículos", disse Belini, após reunião do Grupo de Acompanhamento da Competitividade (GAC) no Ministério da Fazenda.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast