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| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

O número de brasileiros que usou o celular para se conectar à internet mais do que triplicou nos últimos três anos. É o que mostrou a pesquisa Tic Domicílios, desenvolvida pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e divulgada nesta terça-feira (15).

Segundo o estudo, 47% dos brasileiros com dez ou mais anos usaram o telefone móvel para navegar na web. Destes, 84%, afirmaram que o fazem todos os dias ou quase todos os dias.

Na pesquisa realizada pelo CGI.br em 2011, o número de pessoas que se conectavam pelo celular era de apenas 15%.

Apesar do crescimento no uso do telefone móvel, o número de domicílios brasileiros com conexão à internet é de 50%. Assim, uma em cada duas famílias não tem acesso à rede em casa.

A região Sudeste é a que tem o maior número de domicílios conectados, com 60%. Já na região Norte, apenas 35% dos lares tem conexão com a web.

As desigualdades também são mantidas nas faixas de renda. Na classe A, a proporção de domicílios com acesso à internet é de 98%, enquanto nas classes D e E apenas 14% estão conectados. Nas áreas urbanas, a proporção é de 54%, enquanto nas rurais é de 22%.

As pessoas que se conectam à internet apenas pelo pacote de dados do celular, no entanto, não entraram nas estatísticas da presença de conexão à internet em casa.

O estudo também mostrou que os domicílios brasileiros estão se adaptando aos aparelhos móveis. Entre aqueles com conexão à rede, 66% tem wi-fi.

As tarefas mais realizadas on-line, segundo a pesquisa, são a troca de mensagens instantâneas, como pelo WhatsApp ou pelo Messenger, do Facebook (realizada por 83% dos usuários da internet), seguido pelo uso de redes sociais (76%) e compartilhar conteúdo, como textos imagens ou vídeos (67%).

Entre aqueles que nunca usaram a internet, o principal motivo dado é a falta de habilidade com o computador, citado por 68%. A falta de interesse foi apontada por 63% dos entrevistados, enquanto 28% disseram não ter onde usar.

A pesquisa foi realizada em mais de 19 mil domicílios brasileiros entre outubro de 2014 e março de 2015.

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