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Venda direta

Em cinco anos, setor teve crescimento de 110%

Manifestantes deitaram de mãos dadas no calçadão por cerca de meia hora | LUISA DE PAOLA/ AFP PHOTO
Manifestantes deitaram de mãos dadas no calçadão por cerca de meia hora (Foto: LUISA DE PAOLA/ AFP PHOTO)

A exemplo da paranaense Racco, o setor de venda direta no Brasil não tem do que reclamar nos últimos anos. O volume de negócios acumula um aumento de 110% desde 2002. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEDV) mostram um aumento de 17% no faturamento de suas 30 associadas (a Racco não é uma delas) em 2006.

De acordo com o presidente da ABEDV, Rodolfo Gutilla, o aumento no número de revendedores ativos e a variedade e tecnologia presente nos produtos contribui para os bons resultados em vendas diretas. "O número de profissionais atuantes no país chegou a 1,6 milhão, equivalente à população de Curitiba", compara.

O Brasil é o quinto no ranking mundial de vendas diretas, atrás de Estados Unidos, Japão, Coréia do Sul e Alemanha. Os cuidados pessoais, que incluem cosméticos e produtos de higiene, são responsáveis por 88% do mercado de vendas diretas no Brasil. No segmento de cuidados de pele do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, 26,4% do faturamento de 2005 veio das vendas diretas.

Segundo relatório da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o faturamento do setor no ano passado foi de R$ 17,5 bilhões, 13,6% maior que em 2005. Entre os fatores apontados para o bom desempenho dos últimos anos (o crescimento médio, descontada a inflação, tem sido de 11,5% desde 2002) estão a participação crescente da mulher no mercado de trabalho; o aumento de produtividade com uso de tecnologia de ponta, que favoreceu os preços praticados pelo setor; os lançamentos constantes e o aumento da expectativa de vida, que leva a uma procura maior de produtos para "conservar uma impressão de juventude". Um levantamento da entidade mostra que os preços dos produtos de beleza subiram 31,5% nos últimos cinco anos, contra uma alta de 35,8% registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe).

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