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O Ministério da Fazenda divulgou nesta sexta-feira um comunicado reforçando a posição do governo brasileiro sobre o processo de escolha para o comando do Fundo Monetário Internacional (FMI). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia afirmado essa semana que o Brasil defende mudanças na estrutura do fundo para que países em desenvolvimento tenham maior participação dentro da instituição.

O Brasil também critica o fato de o comando do FMI ser feito tradicionalmente pela Europa, assim como o comando do Banco Mundial é feito pelos Estados Unidos desde o acordo de Bretton Woods, assinado nos anos 30.

"O entendimento informal, segundo o qual um cidadão norte-americano, indicado pelo presidente dos Estados Unidos seja escolhido pelo presidente do Banco Mundial, e o diretor-gerente do FMI, escolhido pelos principais países da Europa ocidental, não encontra mais respaldo na realidade contemporânea. Nesse sentido, reiteramos apoio aos termos do comunicado final da última reunião ministerial do G-20 financeiro e a declaração do G-20 sobre reforma das instituições de Bretton Woods, segundo os quais a seleção dos altos dirigentes do FMI e do Banco Mundial deve ser baseada no mérito, assegurada uma ampla participação de todos os estados membros", afirma o comunicado da Fazenda.

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