Em Curitiba, empresários discutem gestão e competitividade

Cerca de 2 mil empresários devem participar do Congresso Paranaense da Indústria, evento que começa hoje à noite em Curitiba e é promovido pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). A idéia é debater, nos dois dias de programação, estratégias de melhoria de gestão e aumento da competitividade do setor industrial no Paraná.

"Vamos aprofundar a reflexão e o debate sobre questões internas das empresas, ou seja, a respeito do que podemos fazer para aperfeiçoar os processos produtivos e ganhar competitividade", comenta o presidente da Fiep, Rodrigo da Rocha Loures.

Amanhã o congresso será palco de palestras e debates temáticos e setoriais, com o objetivo de abortar os assuntos sugeridos pelos empresários. As sugestões foram feitas em consultas a sindicatos ligados à federação ou mesmo por contatos diretos feitos pelo empresariado.

Ao final do encontro, será divulgada a Agenda dos Assuntos Prioritários da Indústria Paranaense. O documento deve embasar a pauta de ações voltadas ao desenvolvimento da indústria no Estado.

Rocha Loures abrirá o evento hoje à noite, no Centro Integrado dos Empresários e Trabalhadores das Indústrias do Estado do Paraná (Cietep). Logo após, o cientista político e coordenador da Agência de Educação para o Desenvolvimento, Augusto de Franco, falará sobre "Ação Política Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável".

Amanhã, às 8h30, o apresentador e comentarista da rádio CBN, Carlos Alberto Sardenberg, dá início aos trabalhos com a palestra "Perspectivas para a Indústria no Quadro Econômico Nacional". Os debates setoriais e temáticos acontecem ao longo do dia. Às 17 horas o diretor vice-presidente da Marcopolo, José Antônio Fernandes Martins, vai proferir Palestra Magna que encerra o evento.

Histórico

O primeiro Congresso Paranaense da Indústria foi realizado em dezembro de 2004 e contou com mais de 1,5 mil participantes. Segundo a Fiep, no período decorrido até o encontro que acontece hoje e amanhã, as proposições, sugestões e demandas levantadas na primeira edição foram direcionadas aos órgãos competentes e passaram por processos de estudo, consolidação e muitas estão em fase de implantação.