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Vista da Futurecom: maior feira de tecnologia do país | Divulgação/Futurecom
Vista da Futurecom: maior feira de tecnologia do país| Foto: Divulgação/Futurecom
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O futuro será conectado. Dentro de 10 anos, o planeta terá 50 bilhões de dispositivos interligados – o que representa algo como 7 aparelhos conectados para cada habitante da Terra. A projeção foi divulgada pela Ericsson, empresa líder no mercado de tecnologias móveis, durante a Futurecom, maior feita de tecnologia da informação do país.

Para o Brasil, a empresa sueca estima 2 bilhões de dispositivos conectados, já considerando os índices de crescimento e desenvolvimento do país até lá. Assim, o país terá 4% do total de dispositivos integrados em todo o mundo. "O Brasil é um país onde a ban­­da larga e, essencialmente, a banda larga móvel tiveram um rápido crescimento. Com base nesse fa­­tos, a Ericsson prevê que, em 10 anos, todos os aparelhos e situações que de alguma forma puderem se beneficiar de alguma forma de conexão terão acesso a ela", avalia o vice-presidente de estratégia e marketing da Ericsson, Lou­­renço Coelho.

Neste cenário, não estarão co­­nectados apenas telefones, notbooks e tablets, mas também in­­terruptores de luz, água, gás, sinalização de ruas, transporte público, monitores de saúde – na cha­­mada tecnologia de comunicação "máquina a máquina" (M2M).

Segundo a Strategy Analitics, essa tendência deve triplicar o mercado atual de conexões entre sistemas nos próximos cinco anos, representando um mercado de US$ 57 bilhões em todo o mundo.

Já as conexões em banda larga móvel deve aumentar dos 500 milhões de usuários atuais para 2,5 bilhões em 2015, devido ao aumento massivo da utilização de dados. Ainda de acordo com o estudo, o consumo "per capita" de dados deve passar de uma média de 1 Gb por mês para 40 Gb em 2015, considerando uma família de classe média com tevê por assinatura, linhas fixas e móveis e banda larga.

"Teremos pela frente oportunidades emocionantes, não somente para os consumidores na sociedade, como também para a indústria, com a chance de poder tornar realidade um mundo totalmente conectado", diz Coelho.

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