O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, informou nesta quinta-feira (5) que o governo cogita ampliar o período do horário de verão neste ano, a fim de economizar energia.
Oficialmente, o horário de verão termina no dia 22 deste mês. A medida, já tradicional para este período do ano, está valendo desde 19 de outubro do ano passado em onze estados do Sul e Sudeste, além do Distrito Federal. A intenção, segundo o governo, é reduzir em 4,5% o consumo de energia no horário de pico.
Em entrevista na noite desta quinta ao Jornal Nacional, Braga afirmou que o governo fará uma avaliação no dia 12 de fevereiro, levando em conta a previsão de chuvas para o final do mês e no início de março, para então tomar uma decisão se o horário de verão será estendido.
Comércio e indústria
Outra medida em estudo é a mudança na regra atual que encarece a conta de luz para comércio e indústria no fim da tarde. A ideia é que essa tarifa diferenciada seja aplicada durante a tarde.
Até hoje, a indústria e o comércio, que são grandes consumidores de energia, tinham de lidar com preço diferenciado (mais caro) quando faziam uso de energia durante o horário de pico, que, em geral, ia das 18 horas às 21 horas.
Com mudança no perfil de consumo e deslocamento do horário de pico para mais cedo, das 14 horas às 19 horas, o governo quer que essa tarifa mais cara também seja aplicada nesse intervalo.
O governo estima que a medida libere cerca de 8 mil megawatts de energia durante a tarde, o que desafogaria o setor, que enfrenta gargalos principalmente devido ao baixo nível de chuvas, que impede as usinas hidrelétricas de operarem conforme suas capacidades.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião