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Em meio a impasse na Fiesp, Josué Gomes recebe apoio de Luciano Huck e Antonio Fagundes

Presidente da FIESP recusa convite de Lula para ministério
"Repudiamos veementemente quaisquer tentativas de afastá-lo da presidência da entidade", diz a carta. (Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo)

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O Conselho Superior de Economia Criativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) saiu em defesa da permanência de Josué Gomes da Silva no comando da entidade, em meio a uma batalha interna. O grupo, que tem entre seus integrantes o apresentador de TV Luciano Huck e o ator Antônio Fagundes, divulgou uma carta em defesa de Josué.

Também participam do grupo o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, além de Elizabeth Machado, Adriana Barbosa, Alan Adler, Ale Yousseff, Elisabetta Zenatti, Fernanda Feitosa, Kondzilla, Laís Bodanzky, Luciana Guimarães e Preto Zezé. Todos assinam o documento.

"Os abaixo assinados, integrantes do Conselho Superior de Economia Criativa da Fiesp, vêm a público manifestar integral apoio à sua gestão. Repudiamos veementemente quaisquer tentativas de afastá-lo da presidência da entidade. Defender a democracia e resgatar a importância política da Fiesp no debate público, coisas que o senhor tem feito com tanta competência, deveriam ser motivo de honra e aplauso de todos os membros da entidade. O que mais precisamos nesse momento no Brasil é pacificar e dialogar com toda a sociedade e testemunhamos seu empenho nessa direção", diz a carta do grupo enviada a Josué Gomes da Silva.

O próprio Luciano Huck divulgou a carta em suas redes sociais e elogiou o presidente da Fiesp.

Presidente interino 

Na sexta-feira (20), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) declarou ter um novo presidente — ao menos de forma interina. 

A entidade divulgou um comunicado no qual o então vice-presidente Elias Miguel Haddad é anunciado como substituto interino de Josué Gomes da Silva, destituído da função em assembleia realizada por líderes sindicais na última segunda-feira, 16.

Em resposta, Gomes disse, por meio de outro ofício, divulgado às 20h, que recebeu o movimento com “absoluta surpresa” e que a decisão de seus opositores é dar “continuidade ao escuso propósito de destituir um presidente regularmente eleito”. Gomes classifica a atitude como “isolada, desproporcional e irresponsável”, que proporciona “riscos econômicos, jurídicos e trabalhistas” na entidade, e acusa a assembleia que decidiu demovê-lo como “clandestina”. “Comunico, portanto, que nenhum ato, incluindo eventual e abusiva demissão de funcionários, está autorizada por esta Presidência”. O empresário termina o comunicado dizendo que “os responsáveis sofrerão consequências administrativas, trabalhistas e eventualmente em outras esferas.”

Nomeado pela oposição de Gomes, Haddad tem 95 anos e é o vice-presidente mais velho da entidade. Sua ascensão à presidência interina é prevista no artigo 29 do estatuto da instituição, até que se decida, em um prazo de 30 dias contados da destituição de Gomes, entre os três vice-presidentes “numerados”, que são, pela ordem, Rafael Cervone Netto, que também ocupa a presidência do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp); Dan Ioschpe e Marcelo Campos.

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