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O porto de Paranaguá está no segundo lote de leilões dos portos, que devem ser realizados no primeiro semestre de 2016. Dos seis terminais previstos para o porto paranaense, cinco são áreas livres e um possui um arrendatário em regime de contrato de emergência. Luiz Henrique Dividino, diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) analisa as expectativas para as licitações:

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O governo está perto de fazer as primeiras licitações para novas concessões em portos agora em dezembro, com quatro terminais em Santos e Vila do Conde. Como está a expectativa para os arrendamentos dos seis terminais de Paranaguá?

Recebemos a notícia com grande satisfação. O novo ministro (Helder Barbalho) trouxe uma velocidade bastante intensa na SEP e enxergamos isso com uma visão extremamente positiva. Com relação a Paranaguá, nós validamos com a SEP quais seriam os empreendimentos necessários imediatamente. Tínhamos um portfólio maior, mas esses seis terminais podem trazer de imediato um ganho de capacidade e, em curto prazo, atender a necessidade do porto.

Como está o andamento do processo de Paranaguá?

O que atrasou os arrendamentos foram os questionamentos do TCU. Os estudos de viabilidade foram concluídos, a SEP deve atualizá-los e soltar. Hoje não existe nenhum impedimento. Agora estamos olhando com bastante atenção as primeiras licitações. O que fica por segundo pode aproveitar de toda a experiência do que aconteceu no primeiro bloco. A previsão é mesmo para o primeiro semestre do ano que vem.

Há interesse para a concessão desses quatro terminais?

Eu não tenho dúvida que terá interesse. Tanto para Santos quanto no Pará vamos ter empresas participantes. São empreendimentos bastante importantes. Em Paranaguá também não vão faltar interessados. Obviamente estamos num momento que existe muita preocupação por parte dos empreendedores por conta da variação cambial imprevisível. Tudo isso é levado em consideração.

Quais ações de modernização no porto foram desenvolvidas neste ano?

Com um conjunto de obras de melhoria no pátio de triagem conseguimos receber mais caminhões e de forma melhor. A aquisição de quatro shiploaders (para o carregamento de navios) ampliaram a velocidade de trabalho em mais de 30%. São equipamentos de última geração. Os anteriores eram projetados para navios da década de 1970. Nós também estamos fazendo uma reforma em toda a extensão do cais (1,9 mil metros) onde elevamos todo o porto para 13,80 metros. Também fizemos manutenção nos berços. Tínhamos berços sem manutenção há 50 anos. Hoje estamos atualizados.

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