Borderlands 2 arrasou nas críticas dos grandes veículos especializados: uma boa opção de jogo para quem quer se divertir| Foto: Fotos: Divulgação

7,2 milhões de crianças de 10 a 14 anos possuíam telefone celular em 2011, segundo aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). O número equivale a 41,9% das pessoas nessa faixa etária. São 2,1 milhões a mais do que em 2009, quando essa fatia correspondia a 29,3%. No grupo de 15 a 17 anos, 67,5% tinham celular em 2011, 15,7 pontos porcentuais a mais do que em 2009. O acesso à telefonia móvel cresceu de 57,6% para 69,1% no período.

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A renda média mensal do brasileiro cresceu 8,3% entre 2009 e 2011 e foi fundamental para diminuir a desigualdade no país ao longo do período, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O estudo aponta que a parcela dos 10% mais pobres da população teve o maior aumento, 29,2%, enquanto o 1% mais rico teve 4,3% de crescimento.

Com isso, a diferença entre os dois estratos populacionais caiu, apesar de continuar grande. De acordo com a pesquisa, a média dos rendimentos dos mais ricos era 107 vezes maior do que a renda média dos mais pobres em 2009. Em 2011, e a proporção caiu para 87.

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"A gente observa que os maiores aumentos aconteceram, de forma geral, nas classes de rendimento mais baixo. Isso tem um reflexo direto no índice de concentração de rendimentos, que a gente mede por meio do índice de Gini", afirma a gerente da Pnad, Maria Lucia Vieira. O índice de Gini, que calcula a intensidade da desigualdade, recuou de 0,518 em 2009 para 0,501 em 2011 no país. Quanto mais próximo de zero, menor é a concentração da distribuição de renda.

Na média, o rendimento do brasileiro saltou de R$ 1.242 para R$ 1.345. Todas as regiões tiveram aumento, mas a região Sul foi a que teve crescimento mais modesto, de 4%. No Nordeste, o aumento foi de 10,7% e no Centro-Oeste o crescimento ficou em 10,6%. No Sudeste o aumento da renda foi de 7,9% e no Norte, 7,7%.

Para o economista Luciano D’Agostini, do grupo de pesquisas em Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento, os aumentos de renda são significativos. "Nesse aspecto, o Brasil teve desempenho razoável diante da crise mundial. Sem desemprego alarmante, a população tem acréscimo de renda, consome e mantém a economia mesmo diante de um cenário adverso", afirma. No que diz respeito à desigualdade, o economista pondera que a evolução é tímida. "Para resultados mais expressivos, seria necessário um investimento muito maior do PIB em educação. Sem isso, a queda na desigualdade tem um limite", completa.

O papel do emprego

A taxa de desocupação também diminuiu no período. Em 2009, a taxa de desempregados era de 8,2% e em 2011 caiu para 6,7%, a menor da história. A região Sul, que já tinha o menor índice a três anos, de 5,9%, reduziu a taxa para 4,3%.

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"O grande trunfo do Brasil foi a manutenção dos empregos neste período, segurado pelo setor de serviços", defende D’Agostini. A taxa de ocupação se manteve praticamente estável, com alta de 1,1%. Os serviços empregaram mais dois milhões de trabalhadores, com alta de 5%, e a construção civil absorveu um milhão de novos profissionais, o que representou uma variação positiva de 13,6%. Estes resultados compensaram as perdas de dois milhões de vagas na indústria e na agropecuária.

Internet amplia presença nas residências brasileiras

Agência O Globo

O computador com internet foi o bem cuja presença mais aumentou nos lares dos brasileiros (39,8%) entre 2009 e 2011, seguido de microcomputador, 29,5%, e telefone móvel celular, 26,7%. O único item que apresentou redução foi o rádio, com queda de 0,6%, mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Em 2011, o país possuía 77,7 milhões de pessoas com mais de 10 anos (46,5%) com acesso à internet de alguma forma (em casa, na escola, no trabalho). Trata-se de uma alta de 14,7% sobre 2009, de quase 10 milhões de pessoas. O número de pessoas com celular também avançou. Em 2011, 115,4 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais tinham celular, isto é, 69,1% do total. Trata-se de um salto de 23,1% sobre 2009.

Celular e renda

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Segundo a pesquisa, 89,9% dos brasileiros possuíam telefone celular ou fixo em 2011. Só fixo aparece em 3,5% dos lares. Fixo e celular estão em 36,7% das residências. A faixa etária de 25 a 29 anos é o grupo que mais tem celular (83,1%). De acordo com a gerente da Pnad, Maria Lúcia Vieira, quanto maior a renda, maior a proporção dos domicílios que tem um e outro. "Os domicílios com rendimento maior ainda mantêm telefone fixo. Quanto maior o rendimento, menor o percentual de ter somente celular", disse. A gerente da Pnad informou que 95% dos domicílios com rendimento de mais de 20 salários mínimos têm computador com acesso à internet. A televisão encerrou 2011 em 59,4 milhões de lares e o DVD, em 46,3 milhões. O fogão esteve em 60,4 milhões de lares e geladeira, em 58,7 milhões.