Em queda pelo quinto dia consecutivo, o dólar continua a operar em seu menor patamar desde abril de 2001. Às 12h16, a moeda americana recuava 0,28% e era negociada por R$ 2,145 na compra e R$ 2,147 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 0,41% no mesmo horário, com o Índice Bovespa em 36.260 pontos.
O noticiário volta a ficar essencialmente positivo, com destaque para a alta de 2,3% nas vendas do varejo americano em janeiro. A estimativa dos analistas era de uma alta de apenas 0,8%. No varejo brasileiro, as vendas cresceram 1,19% em dezembro, contra alta de 0,3% no mês anterior.
Entre as ações do Índice Bovespa, as maiores altas são de Eletropaulo PN (+5,07%) e Banco do Brasil ON (+4,16%). As quedas mais significativas do índice são de Embraer ON (-2,56%) e Sadia PN (-2,52%).
A queda do dólar acontece mesmo com as compras do Banco Central nos mercados à vista e futuro. O BC oferta 4.550 contratos de swap reverso (pouco mais de US$ 200 milhões) e também deve comprar dólares no mercado à vista. A queda do dólar é determinada pela entrada de dinheiro estrangeiro no Brasil. Esses ingressos acontecem via exportações e investimentos no mercado brasileiro.
No cenário interno, o destaque da manhã foi a pesquisa CNT/Sensus, cuja principal novidade foi a virada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao prefeito de São Paulo, José Serra, na intenção de voto do eleitor. Nessa pesquisa, Lula abre 10 pontos percentuais de vantagem sobre o pré-candidato tucano no segundo turno da eleição.
