Embora em um ritmo menor, o mercado publicitário brasileiro mantém uma trajetória de expansão em 2011. De acordo com os números do Projeto Inter-Meios divulgados nesta semana, o faturamento dos veículos com a comercialização de espaços publicitários foi de R$ 5,707 bilhões no primeiro trimestre deste ano, contra R$ 5,447 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior valor que representa uma alta de 4,77% (sem descontar a inflação).
O avanço foi menor do que o aferido no primeiro bimestre deste ano (7,7%), mas é representativo, já que 2010, ano de Copa do Mundo e também de eleições no Brasil, foi um exercício de crescimento bastante expressivo.
O desempenho do primeiro trimestre foi puxado pela mídia exterior, internet e tevê aberta, com alta de 15,78%, 12,7% e 7,06%, respectivamente. Já o meio revista iniciou uma reação nos números do ano após um recuo de 11,4% no primeiro bimestre, a mídia encerrou o primeiro trimestre com alta de 2,2%, de acordo com o Inter-Meios. O segmento de tevê por assinatura também apresentou um resultado positivo: crescimento de 4,01%. Por outro lado, Guias e Listas (-21,15%), Cinema (-17,82%), Jornal (-4,02%) e Rádio (-2,51%) foram na contramão do mercado.
Do total investido, a televisão se mantém como a principal mídia, com faturamento de R$ 3,67 bilhões e participação de 64,33% no total do bolo publicitário. Mesmo com a queda, o meio jornal aparece na segunda posição, com faturamento de R$ 736,4 milhões e participação de 12,9%. Na se-quência aparecem as revistas, com faturamento de R$ 342,4 milhões (participação de 6%); internet, com R$ 264,6 milhões (4,64%); mídia exterior, com R$ 204,8 milhões (3,59%) e TV por Assinatura, com R$ 187,1 milhões (3,28%).