Curitiba – O embargo internacional à carne brasileira ainda não reduziu o ritmo dos embarques no Terminal da Ponta do Félix, em Antonina. Dali são enviadas carnes de frango e bovina para a Rússia, país que até o momento decidiu barrar apenas os produtos com origem no Mato Grosso do Sul. O porto espera a chegada de um navio no dia 21 para ser carregado com carne bovina de um frigorífico de São Paulo.

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"Por enquanto não tivemos nenhum embarque cancelado", diz Vágner José Costa, diretor comercial da Ponta do Félix. O terminal movimenta cerca de 8 mil toneladas de carne bovina e 10 mil toneladas de carne de frango por mês. Seus principais clientes são a Sadia e o frigorífico paulista Minerva.

Uma ampliação do embargo russo, barrando também o produto paranaense, é o principal risco para as exportações de carnes do Paraná. Segundo Gustavo Fanaya, economista do Sindicato da Indústria da Carne do Paraná (Sindicarne), a Rússia compra 71% da carne bovina e 85% da carne suína vendidas por empresas do estado. Isso significa um volume de 12 mil toneladas por mês. No segmento de frangos, o peso russo é menor, cerca de 6% das exportações, ou 4 mil toneladas por mês.

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