A fabricante de aeronaves Embraer demitiu cerca de 500 funcionários nas áreas administrativa e gerencial no Brasil, como parte de um programa de restruturação para cortar custos, informou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos nesta quinta-feira.
A Embraer, maior fabricante mundial de jatos regionais, confirmou a restruturação, mas evitou comentar quantos empregos foram eliminados, citando a política da empresa. "A Embraer confirma que foram feitos alguns ajustes na sua estrutura organizacional, afetando algumas posições gerenciais e administrativas, um processo que é comum em grandes organizações industriais", informou a companhia em um comunicado. O sindicato disse que as demissões aconteceram nos dias 4 e 5 deste mês, atingindo principalmente a área administrativa, além de engenheiros e técnicos. A entidade questionou a necessidade das demissões, num momento em que a Embraer atinge números recordes de produção e lucratividade. "Se não há crise, a única resposta para essas demissões é a ganância da empresa que, para aumentar seus lucros, está cortando postos de trabalho em decorrência da reestruturação produtiva que vem sendo implantada nas suas unidades", disse o presidente do sindicato, Adilson dos Santos, também em comunicado.
A Embraer, que na semana passada reportou lucro líquido de 176,3 milhões de reais no segundo trimestre, 121 por cento maior que os 79,7 milhões de reais em igual período do ano passado, não informou os motivos que levaram à reestruturação.
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