A Embraer estima para os próximos 20 anos que o segmento de até 150 assentos deve atingir uma demanda de 10,6 mil novas aeronaves em todo o mundo, no valor de US$ 600 bilhões. De acordo com as projeções da empresa, o crescimento do mercado impulsionará 55% da demanda total e os 45% restantes serão entregues para substituir aeronaves antigas.
A região da Ásia-Pacífico deve concentrar a maior parte desses pedidos, sendo responsável por 28% da demanda total estimada, o equivalente a 2,99 mil aeronaves.
Na sequência estão América do Norte (2,78 mil) e Europa (2,24 mil). A América Latina deve responder por apenas 11% dessa demanda (1,15 mil).
Presente ao Paris Air Show International, John Slattery, presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, afirmou, por meio de nota, que o desempenho econômico do setor de companhias aéreas dependerá em grande parte de quanto os custos aumentarão, e até que ponto o setor poderá sustentar um nível adequado de receitas.
O executivo, entretanto, reconheceu que após os ótimos resultados demonstrados pela indústria desde 2015, quando a margem Ebit atingiu o inédito patamar de 8,6%, o que se observa é uma queda sistemática das margens. Segundo Slattery "é razoável considerar que o pico deste grande ciclo está atrás de nós".