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Contribuição

Emergentes passam a ter maior poder de voto no Banco Mundial

O Banco Mundial aceitou neste domingo (25) oferecer às economias emergentes maior poder de voto na instituição financeira, colocando a China em terceiro lugar, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão.

O acordo aumentará os votos dos países em desenvolvimento em 3,13 por cento, contribuindo com 1,6 bilhão de dólares em recursos do Banco Mundial.

Os países membros também concordaram, neste domingo, com um aumento de capital de 3,5 bilhões de dólares para o banco, o primeiro em mais de 20 anos.

Mais cedo, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, havia afirmado que os membros do Banco Mundial concordaram em colocar mais capital na instituição e dar mais voz aos países em desenvolvimento.

"Nós podemos nos sentir orgulhosos de que concluímos acordos sobre um programa de uma transformativa reforma financeira e diretiva, junto com novo capital para o Banco Mundial e uma fórmula mais representativa de participação", disse Geithner em declaração ao seu comitê de desenvolvimento.

Ele também disse que os Estados Unidos, que possuem a maior parcela no Banco Mundial (16,4 por cento), não buscarão aumentar seu poder de voto sob uma fórmula de votação revisada, e afirmou que ela será feita para melhor refletir a importância econômica dos países em desenvolvimento.

"Porque nós acreditamos que esse resultado geral é digno de nosso forte apoio, os Estados Unidos concordaram em não tomar sua participação total nesse novo sistema", afirmou Geithner.

O secretário disse que o Banco Mundial merece mais capital para ajudá-lo em esforços como a assistência ao desenvolvimento da agricultura no Afeganistão e em situações emergenciais como o auxílio ao Haiti depois do terremoto.

Quanto ao aumento de capital, Geithner disse acreditar que a instituição fez "uma forte e atrativa defesa" para o montante de 3,5 bilhões de dólares e disse que pediria ao Congresso norte-americano a aprovação da parte do país.

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