As urnas foram abertas neste sábado (24) para a segunda eleição nos Emirados Árabes Unidos, onde uma fração da população votará em um conselho consultivo. O estado do Golfo Pérsico tenta criar laços mais estreitos entre governantes e cidadãos. Metade dos assentos do Conselho Nacional Federal (FNC, na sigla em inglês), composto por 40 cadeiras, são disputados por 468 candidatos que buscam o voto de 129 mil eleitores habilitados --apenas 12 por cento dos cidadãos do terceiro maior exportador de petróleo do mundo. "Votei em pessoas que conheço, para aqueles que advogam pelos direitos dos cidadãos," disse Ahmed al-Janahi, de 54 anos, biólogo marinho do Ministério do Meio Ambiente. O pleito é uma tentativa dos governantes dos sete emirados de introduzir a representatividade gradualmente. Os outros 20 membros do conselho são indicados diretamente e o organismo só tem poderes consultivos. "Estamos dando passos firmes," disse o xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, vice-presidente dos Emirados Árabes Unidos e governante de Dubai, a jornalistas durante visita a um centro de votação. "Pela vontade de Deus, continuaremos a progredir e (expandir) os poderes do FNC." Antigos membros do conselho pediram ao governo dos emirados que conceda mais poderes à assembleia e eleja todo o conselho.

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