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Para quem está começando o negócio próprio, encontrar sócios e funcionários é uma tarefa árdua. A empresa ainda não possui uma marca reconhecida no mercado e nem faturamento para garantir salários atrativos. A alternativa encontrada por muitos empreendedores para driblar esse empecilho é começar o negócio sozinho.

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A opção tem algumas vantagens. A principal é a redução de custos, já que não haverá gastos com mão de obra. O empresário terá mais liberdade para testar o modelo de negócio e propor alterações, caso necessário. Ele também pode abrir a empresa no regime de microempreendedor individual (MEI), que legaliza quem trabalha por conta própria e dá direito a benefícios como aposentadoria e auxílios doença e maternidade.

Por outro lado, o investimento inicial para abrir a empresa terá que ser bancado pelo próprio empresário. Ele também vai precisar ter dedicação integral à empresa, para conciliar as atividades de gestão com a prestação do serviço.

O caminho natural é que, conforme a demanda cresça, o empreendedor possa contratar funcionários para ajudar nas atividades do dia a dia da empresa.

Conheça sete oportunidades de negócio para quem pensa em empreender sozinho. As informações foram selecionadas a partir do site do Sebrae Nacional:

Adestramento de cães

Com o número cada vez maior de animais de estimação, cresceu a procura pelo serviço de adestramento de cães. Para começar o negócio, a recomendação do Sebrae é ter um espaço em campo aberto de no mínimo mil m² para prestar o treinamento. O empreender também precisará investir R$ 32,6 mil para abrir a empresa, valor que inclui reforma do espaço, materiais de informática, equipamentos para o adestramento e material de divulgação. Para diversificar as possibilidades de renda, o empreendedor pode prestar os serviços de treinamento para socialização, caçada, pastoreamento, proteção, condução, salvamento e exibição.

Brechó Tatti Chiletto, de Curitiba, especializado em peças de grifeDaniel Castellano/Gazeta do Povo

Brechó

Segundo dados do Sebrae, o Paraná é o quinto estado em número de brechós no país, atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. É possível montar um brechó segmentado no público masculino, feminino ou infantil e ainda apostar nos estabelecimentos que vendem somente peças de grife. O Sebrae estima que é necessário ter um espaço de, no mínimo, 50 m² para montar a loja. Sem funcionários, o empreendedor ficará responsável por garimpar as peças e vendê-las, o que pode comprometer o horário de funcionamento em alguns momentos. A compra das roupas e acessórios pode ser feita em bazares, feiras e direto do fornecedor. Também é possível optar pelo modelo de consignação e de troca de produtos com clientes. Para quem for reformar um espaço comercial, o investimento é de R$ 83 mil para começar o negócio.

Consultoria virtual

Serviço de consultoria empresarial on-line, como elaboração de planos de negócio, de planilhas financeiras, realização de estudos econômicos, financeiros e de mercado e desenvolvimento de estratégias de mercado. O serviço é feito a distância, sem a necessidade de realizar visitas in loco, o que diminui os custos do negócio. Por outro lado, o empreendedor deverá investir em divulgação para tornar a empresa conhecida. O investimento varia entre R$ 8 mil e R$ 40 mil, dependendo da estrutura e do número de funcionários.

Corretor de seguros

Os corretores de seguro são intermediários que negociam contratos para quem busca proteção patrimonial, de vida ou de saúde. Os corretores atuam como prestadores de serviço independentes que prestam assessoria ao cliente, mostrando quais são as condições dos planos oferecidos. Para atuar na área, deverá fazer um exame, aplicado pela Funenseg, para obter o título de habilitação, concedido pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). O serviço pode ser prestado na casa do cliente, mas recomenda-se ter uma sala comercial. O investimento inicial para abrir a empresa, obter o registro, comprar equipamentos e reformar o ponto sai por R$ 44,5 mil.

Aniele Nascimento/Aniele Nascimento

Estúdio de pilates

Profissionais de educação física ou fisioterapia com formação em pilates podem abrir um estúdio para ensinar a prática a alunos. A escola pode ser segmentada ou atender todos os tipos de público. Será necessário locar um espaço de 40 a 120 m² para colocar os equipamentos básicos para as aulas. Também é possível oferecer a modalidade de pilates solo, normalmente em grupos. Conforme o estúdio for crescendo, será necessário contratar um profissional para a recepção e atendimento aos alunos. O investimento, que inclui reforma do ponto e equipamentos, varia entre R$ 30 mil e R$ 35 mil.

Serviço de caligrafia

Os textos escritos à mão ainda possuem mercado. Segundo o Sebrae, o serviço é requisitado para a confecção de peças personalizadas, como convites de casamento, diplomas, certificados, placas comemorativas e decoração gráfica de vitrines e ambientes comerciais. Para começar a empresa, o empreendedor precisa conhecer os tipos de caligrafia mais requisitados, como a comercial inglesa, italiana, coulée, gótica alemã e ronde francesa. Há cursos de caligrafia para quem busca capacitação. O investimento é estimado em R$ 20 mil, valor que inclui reforma de ponto comercial, equipamentos e capital de giro.

Henry Milleo/Gazeta

Serviços de reparos residenciais

Negócio que pode ser iniciado com apenas uma pessoa e com baixo investimento. O profissional pode se especializar em um único tipo de serviço ou ampliar o leque para aumentar as fontes de receitas. Os serviços residenciais que podem ser oferecidos são de alvenaria, chaveiro, elétrica, hidráulica, jardinagem e pintura. Se o empreendedor for começar o negócio sozinho, o ideal é atender somente pedidos de pequenos reparos. Obras mais complexas vão demandar contratação de mão de obra. Com o serviço é prestado in loco, não é necessário alugar ponto comercial, mas a recomendação é ter um carro para levar os equipamentos. O investimento, que inclui automóvel e equipamentos, chega a R$ 50 mil.

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