Fabio Tiepolo contou com um investimento de R$ 200 mil para lançar a Docway no mercado| Foto: Divulgação/

A Docway, startup curitibana que criou um aplicativo que promove atendimento médico domiciliar, recebeu o seu primeiro grande aporte financeiro. O Grupo Garantia anunciou investimento de R$ 5 milhões na empresa e passa a ser dono de 51% do aplicativo, fundado em setembro do ano passado por Fabio Tiepolo. O grupo é formado por um time de investidores de São Paulo.

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A startup desenvolveu uma plataforma on-line que promove o atendimento médico domiciliar ao conectar pacientes com profissionais da saúde. O público-alvo são pacientes com dificuldades de locomoção, como idosos, portadores de deficiência e mães com filhos pequenos. Eles podem se cadastrar no aplicativo para contratar o atendimento médico em casa.

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Médicos, pediatras, geriatras, clínico-geral, cardiologistas, dermatologistas e outras especialidades são aceitas para atenderem via Docway. Em Curitiba, por exemplo, as consultas têm preço médio de R$ 200 (de segunda a sexta, em horário comercial) e R$ 300 (fim de semana, feriados e dias normais após às 18h).

A plataforma conta atualmente com 750 profissionais cadastrados e funciona em quatro capitais (Curitiba, Belo Horizonte, São Paulo e Manaus ) e em 34 cidades do interior. Já são quase 10 mil downloads. A expectativa, com o investimento, é só aumentar esses números.

A meta é fechar o ano com 4 mil profissionais atendendo através do aplicativo. A empresa também quer estar presente em todas as capitais e espera atingir 100 mil pacientes e mais de 14 mil consultas realizada por mês.

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A ideia

Fundada em Curitiba, a Docway surgiu para resolver a ineficiência do serviço de saúde. O empreendedor Fabio Tiepolo teve a ideia de criar a startup após constatar que o país tem deficit de 407 milhões de consultas e que os planos de saúde não dão conta de atender a todos os seus clientes, prejudicando a vida, principalmente, de quem tem dificuldades de locomoção.

O investimento inicial para a criação da startup foi de R$ 200 mil e o faturamento médio mensal gira em torno de R$ 40 mil. Tiepolo continua à frente do projeto.