![As 10 melhores cidades do interior do Brasil para empreender Apesar de ter caído duas posições no ranking geral, Londrina permanece entre as 10 melhores cidades do interior para empreender | Daniel Castellano/Gazeta](https://media.gazetadopovo.com.br/2017/01/4393c46775c9dd2e45bdec2cb5a1ca6a-gpLarge.jpg)
Custos mais baixos, qualidade de vida elevada e índices avançados de capital humano e inovação fazem das cidades do interior bons lugares para empreender no país. É o que mostra pesquisa da Endeavor divulgada no ano passado, que avaliou o ambiente de negócios em 32 municípios brasileiros de médio e grande porte.
Confira o perfil das dez melhores cidades do interior
São dez cidades do interior presentes no ranking, sendo seis entre as dez primeiras colocadas. Foi a primeira vez que os municípios de médio porte do interior do país superaram as capitais em número de representantes nas primeiras colocações. A pesquisa começou a ser feita em 2014.
Campinas, em São Paulo, é a cidade do interior melhor colocada na pesquisa. O município paulista aparece na terceira colocação, atrás apenas das capitais São Paulo e Florianópolis. Joinville, localizada no norte catarinense, subiu cinco posições entre 2015 e 2016 e alcançou o quarto lugar nacional e o segundo no ranking do interior.
Entre as paranaenses, estão Maringá e Londrina, ambas da região Norte do estado. Maringá subiu duas colocações e ficou em nono lugar no ranking geral e em quinto lugar na lista das cidades do interior. Já Londrina caiu duas posições e ficou em 19.ª na classificação geral e em décimo entre as melhores do interior.
A pesquisa da Endeavor analisa o ambiente de negócios nos municípios a partir de sete pilares: ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura. A maioria dos dados econômicos e sociais é de 2015.
Confira o perfil das melhores cidades do interior para empreender:
Campinas
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A cidade do interior de São Paulo subiu duas posições em 2016 na pesquisa da Endeavor a apareceu na terceira colocação entre as cidades que possuem o melhor ambiente de negócios do país. É, ainda, a primeira colocada no ranking que leva em consideração somente municípios do interior do país.
O crescimento do PIB, as compras municipais, a qualidade do ensino superior e a mobilidade urbana são os indicadores que fazem de Campinas a melhor cidade do interior para empreender. Segundo a Endeavor, as compras da prefeitura campineira para empreendedores aumentaram 16% em 2015 e o município teve um crescimento de 4,1% entre 2012 e 2014.
A cidade também avançou no indicador de mobilidade urbana, alcançando a segunda colocação geral, mesmo com quase um milhão de habitantes. O fato de ser cortada por diversas rodovias e por ter um dos aeroportos mais movimentados do país (Viracopos) facilita o deslocamento e acesso ao município.
Campinas também avançou na qualidade do ensino superior, ao saltar de 17,1% dos alunos matriculados em cursos de alta qualidade em 2014 para 26,1% em 2015.
Joinville
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Joinville é a segunda melhor cidade do interior para empreender, segundo a Endeavor. A cidade do norte catarinense subiu cinco colocações no ranking geral em 2016 e alcançou a quarta posição. O ambiente regulatório é o destaque positivo da cidade, seguido de infraestrutura e capital humano.
A cidade tem a menor alíquota de ISS entre as 32 cidades pesquisadas, ao lado de Salvador, com taxa de 3,65%. Tem, também, a maior proporção de indústrias inovadoras, ao lado de Caxias do Sul, Blumenau e Maringá, e um dos maiores níveis de exportação.
Já com relação à educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica alcança 5,5 pontos para os anos finais, a nota mais próxima da média seis, equivalente à encontrada em países desenvolvidos.
São José dos Campos
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Sede da Embraer e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), São José dos Campos, no interior de São Paulo, é a terceira cidade do interior com o melhor ambiente de negócios e a sexta colocada, incluindo as capitais.
A cidade é líder em inovação entre todas as cidades analisadas. Segundo a Endeavor, o município tem a maior proporção de trabalhadores em empresas de Ciência e Tecnologia, atingindo mais de 14% do total, e recebe volumes de recursos para inovação acima da média.
Foram disponibilizados, em média, R$ 16 mil para cada empresa existente em linhas de crédito para inovação do BNDES e da Finep. É, também, sede do Parque Tecnológico de São José dos Campos, com 32 empresas instaladas.
Sorocaba
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Na quarta colocação entre as cidades do interior, Sorocaba, no interior de São Paulo, subiu oito posições em 2016 no ranking geral e terminou entre as dez melhores cidades para empreender do país.
A cidade tem o melhor índice de condições urbanas entre os 32 municípios avaliados, o que inclui as capitais. É o local com o menor custo médio de energia elétrica e o melhor índice de fluidez do trânsito. Está, ainda, na segunda colocação quanto à taxa de população com acesso à internet de alta velocidade, atrás apenas de Florianópolis.
Outro destaque da cidade, segundo a Endeavor, foi o surgimento de empresas ligadas à tecnologia e inovação. Foram criadas 105 empresas de economia criativa e 152 de tecnologia da informação em 2015, a maior expansão proporcional entre as cidades.
Maringá
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Melhor paranaense colocada na lista, Maringá, no norte do estado, subiu duas posições em 2016 e ficou na nona colocação entre as melhores cidades do país para empreender. O município é referência no Sul quanto à cultura empreendedora, ou seja, tem a população mais engajada quando o assunto é ter o próprio negócio, principalmente empresas de alto impacto.
Em Maringá, o empreendedorismo é visto como algo positivo entre os moradores da cidade. Mais da metade (56,78%) da população discorda parcial ou totalmente de que “empreendedores exploram seus funcionários” e 42,1% discordam de que “empreender na cidade é difícil”.
A cidade também está entre as seis primeiras colocadas em proporção de empresas com patentes e está entre as quatro maiores com maior proporção de indústrias inovadoras.
Ribeirão Preto
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Depois de subir duas posições no ranking geral, Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, entrou na lista das dez cidades do país com o melhor ambiente para negócios. Ambiente regulatório e infraestrutura são os pilares mais bem avaliados do município paulista, segundo o estudo da Endeavor.
Ribeirão Preto possui o quarto menor IPTU e o terceiro menor ISS entre todas as 32 cidades analisadas. Também apresenta poucas atualizações tributárias municipais, o que diminui a complexidade e facilita a vida dos pequenos e médios negócios.
Caxias do Sul
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Único representante do interior do Rio Grande do Sul, Caxias do Sul subiu quatro posições em 2016 e alcançou a 12ª colocação entre 32 cidades analisadas. É a cidade com a maior média de investimento do BNDES e da Finep para a área de inovação: R$ 17,6 mil por empresa existente.
Também é a mais bem colocada em porcentagem de empresas que exportam: 2,2% do total de negócios do município exportam, contra 0,58% da média das cidades analisadas. Outra conquista importante para a cidade foi reduzir em mais de 150 dias o prazo para regularizar uma empresa, em especial as de baixo risco.
Blumenau
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Representando o Vale do Itajaí, em Santa Catarina, Blumenau ficou no oitavo lugar entre as melhores cidades do interior para empreender e em 13º no ranking geral, após subir sete posições. É o município com maior proporção de empresas do setor de tecnologia (2,9%) e só perde para Sorocaba no índice de condições urbanas, que mede a qualidade de vida.
Uberlândia
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Uberlândia (MG), na 17ª colocação geral, é a cidade com o melhor ambiente regulatório. É lá que está o menor tempo de abertura de empresas do país: 52 dias. A cidade também tem o menor índice de complexidade tributária municipal entre os municípios avaliados. Esses fatores garantiram ao município do interior mineiro a nona colocação no ranking das melhores cidades do interior para empreender.
Londrina
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Apesar de ter caído duas posições na pesquisa geral, Londrina, no norte do Paraná, aparece entre as dez melhores cidades do interior para empreender. O melhor indicador da cidade é infraestrutura, com os menores custos médio de energia elétrica (R$ 0,421) e preço médio do médio quadrado (R$ 3.531,88). Também tem uma taxa elevada (13,05%), entre os municípios avaliados, de população com acesso à internet de alta velocidade.
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