Bob’s abrirá 11 lojas em cidades do interior do Paraná até o fim do ano

Depois de ocupar Curitiba e região com 15 lojas, o Bob’s quer marcar presença no interior do estado. A rede de fast-food vai abrir 11 novas unidades em cidades do interior do Paraná até o fim do ano, estratégia que faz parte do plano de interiorização da marca. A previsão é que sejam investidos R$ 80 milhões para a abertura de 65 novos pontos em todo o país.

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O plano de expansão com foco no interior começou em 2009, quando a rede se remodelou para atender cidades a partir de 60 mil habitantes. Foram criados novos formatos de lojas e hoje a empresa possui desde os tradicionais estabelecimentos de rua com drive thru até quiosques especializados em sorvetes e milk-shakes, com nove metros quadrados.

“Somos uma rede de 62 anos e é natural que no começo vamos preenchendo as grandes metrópoles primeiro”, afirma o diretor geral da marca, Marcello Farrel. Ele explica que a rede alcançou o patamar de ter vendas bem distribuídas ao longo do dia, com comercialização tanto de sanduíche quanto de sorvete, e que isso viabiliza o negócio em cidades menores.

O Bob’s tem 1,1 mil pontos de venda no Brasil e no Chile, sendo 47 no Paraná. Até o fim do ano, esse número deve aumentar com a abertura de 11 unidades no estado que já estão com os contratos fechados e em fase de instalação. Haverá novas lojas em Francisco Beltrão, Cascavel e Londrina, todas franqueadas. Os investimentos variam entre R$ 250 mil e R$ 1,2 milhão.

Resiliência

As novas lojas demonstram que a crise não afetou a abertura de pontos de venda do Bob’s. Para Farrel, isso acontece porque existe um momento favorável para quem quer empreender, com custos de aluguel e implantação mais vantajosos do que nos momentos em que a economia está aquecida.

Outro fator apontado pelo executivo é a resiliência do segmento de alimentação. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), as redes de alimentação cresceram 9,4% em 2015 e faturaram quase R$ 28 bilhões.

Farrel também avalia que a crise não chegou a afetar as vendas nos fast-foods. O que mudou, segundo o executivo, foi o perfil do consumidor que frequenta os estabelecimentos. Diminuiu a presença das classes C, D e E e aumentou a procura de clientes com renda mais alta.

O plano de expansão com foco no interior começou em 2009, quando a rede se remodelou para atender cidades a partir de 60 mil habitantes. Foram criados novos formatos de lojas e hoje a empresa possui desde os tradicionais estabelecimentos de rua com drive thru até quiosques especializados em sorvetes e milk-shakes.

“Somos uma rede de 62 anos e é natural que no começo vamos preenchendo as grandes metrópoles primeiro”, afirma o diretor geral da marca, Marcello Farrel.