Com duas lojas já abertas na Califórnia, a marca de café Bulletproof tem agora apostas mais altas: será inaugurado um endereço em Nova York, para atender a novos clientes, de acordo com a Bloomberg. Segundo seu CEO, Dave Asprey, os planos para o futuro são “globais”. Seria esta uma ameaça ao Starbucks?
O principal produto da marca, que já vende online e em alguns supermercados, é um café misturado a duas colheres de manteiga e óleo derivado de coco. Receita que, alguns juram, é capaz de impulsionar o cérebro e otimizar a energia de quem o bebe.
Atualmente, os clientes mais entusiastas da Bulletproof são celebridades e “biohackers”, pessoas que forçam seus corpos na tentativa de tirar deles mais produtividade. Os preços são mais altos que a média: aproximadamente US$ 4,75 (aproximadamente R$ 15) por um copo de café. Mas, como boa parte dos negócios que começam no mundo online e acabam migrando para o físico, o público-alvo da Bulletproof tem tudo para crescer.
Embora Dave, que chegou a pesar 130 kg antes de adotar sua dieta ultra-gordurosa, afirme que o hábito do Bulletproof mudou sua vida, muitos nutricionistas ficam alarmados pela ideia. Médicos habilitados publicaram alertas chamando o produto de “simplista”, “inválido”, “potencialmente desastroso”, entre outros.
Atualmente, a fabricante dos cafés “à prova de bala” conta com 50 funcionários e já arrecadou cerca de US$ 15 milhões em rodadas de investimento – o que indica que, apesar dos alertas médicos, os investidores estão interessados em fazer a ideia crescer. Em 2016, segundo a Bloomberg, as vendas cresceram 37%.