Depois de passar um ano frequentando feiras para empreendedores e estudando o mercado, o casal Fernanda e Fábio Skraba chegou à conclusão de que investir no ramo da gastronomia seria a melhor opção de negócio para diversificar seus investimentos. Diferente de muitos empresários, o casal de sócios não abriu um restaurante. Eles investiram em um e-commerce para vender utensílios de cozinha para chefs e amantes da culinária.
Há dois anos no mercado, o E-Casa Nove comercializa cerca de 180 produtos por mês para consumidores do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. São mais de 800 itens no catálogo entre objetos para cozinhar e servir de marcas consagradas. “Procuramos trazer funcionalidade com conceito. Usamos muitas marcas que têm um design diferente e que possibilitam que o produto seja usado como objeto de decoração”, explica Fernanda.
A maioria dos itens é importada, o que exige dos sócios um esforço extra na relação com os fornecedores para conseguir peças com preços competitivos. Apesar das recentes altas do dólar, o câmbio não prejudicou o negócio, afirmam, pois os clientes seguem buscando coisas novas e de qualidade.
Em 2015, o faturamento da empresa alcançou R$ 380 mil. Ao resultado positivo, os sócios atribuem o preço competitivo, a ampla variedade de produtos e o atendimento personalizado. Apesar de a loja ser virtual, há funcionários para tirar as dúvidas dos consumidores. Além disso, a marca ensina através dos seus canais de comunicação como utilizar os utensílios.
Para este ano, a previsão é que o faturamento cresça 40%. O casal está investindo em um plano agressivo de marketing para ampliar a divulgação do e-commerce e chegar também a estados ainda não atendidos. Até o momento, foram investidos R$ 400 mil na empresa, que tem seis funcionários e mantém o estoque na própria casa dos sócios.
Início
Fernanda e Fábio já tinham uma boa experiência com negócios. Os sócios tocam há oito anos uma empresa de organização de eventos técnicos e científicos.
No começo do E-Casa Nove, a empresa tinha um ponto fixo em Curitiba, além da loja virtual. Um ano depois, o casal percebeu que o faturamento do e-commerce era superior à loja física – que tinha custos muito maiores. A decisão acabou sendo de fechar o ponto fixo e ficar só com o ambiente virtual. “Vendemos muito mais para fora do que para a região do Paraná. O pessoal do Nordeste e do Sudeste adora comprar do Sul”, diz Fábio Skraba.
