![Curitibano de 10 anos vira empreendedor e dirige negócio de artesanato Grampos de madeira produzidos por João Dornelles e sua mãe, Anny Fabrícia Martini | Divulgação](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/11/34be192a85327e033926ecd64fd060ab-gpLarge.jpg)
Um dos destaques do bazar Amigas & Negócios, que será realizado no dia 29 de novembro no bufê infantil Gigaboom, em Curitiba, é o Arte em Grampos. O negócio começou sob a direção de João Martini Dornelles, de 10 anos. Há seis meses, João convenceu a mãe a abrir um negócio de artesanato.
Retalhos de tecidos, pequenos objetos, tinta, cola quente, fitas e tudo o mais que couber em um pregador de roupas de madeira pode acabar inspirando o novo trabalho de João e sua mãe, Anny Fabrícia Martini. O garoto é frenético: já esgotou o mercado na vizinhança, vendendo de porta em porta seus produtos decorativos, e não dá folga à mãe-sócia, estabelecendo metas de produção e novos modelos a todo instante. Para o bazar do Clube da Alice, quer levar 700 peças.
Bazar em Curitiba reúne empreendedoras de clube de negócios
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Artesãs e empresárias organizam eventos de vendas para o Natal. A primeira edição será no fim de novembro
Leia a matéria completaPreocupada com a dedicação excessiva de João à atividade, Anny estabeleceu regras para que a rotina do negócio não atrapalhe os estudos. O filho caçula precisa apresentar boas notas e dar conta da lição de casa antes de sentar para fazer o artesanato.
Os dois investem pelo menos duas horas por dia na produção das peças. “Faço as tarefas mais arriscadas e os acabamentos. Ele é muito criativo e exigente, vive tendo ideias”, diz.
Outros negócios
Há dois anos, os pais, profissionais da área de saúde, tentam controlar o espírito empreendedor do menino. João passou pela fase das pulseirinhas de elástico e vendeu cadernos artesanais produzidos por ele mesmo no condomínio onde mora.
Em negociação com a avó, também artesã, assumiu as vendas das bonecas de pano produzidas por ela, aumentando comissão de 20 para 40%. Seu principal ponto de venda é a garagem de casa. “Ele coloca a mesinha ali e vende para o condomínio inteiro”, conta a mãe.
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