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Curitibanos ‘exportam’ vitrine virtual e faturam R$ 2,8 milhões

Sandro, Luis e Carlos, sócios fundadores do Mucca: apetite por sites estrangeiros. | Albari Rosa/gazeta do povo
Sandro, Luis e Carlos, sócios fundadores do Mucca: apetite por sites estrangeiros. (Foto: Albari Rosa/gazeta do povo)

Em um cenário em que novas startups e pequenos negócios surgem a todo momento para disputar espaço no mercado de tecnologia, os curitibanos do Mucca já podem ser considerados veteranos. A empresa de e-commerce surgiu em 2010 com a proposta de servir como uma vitrine virtual para diferentes marcas e produtos e agora se prepara para uma expansão internacional, levando o mesmo conceito para outros países.

Inicialmente, a empresa levava o nome de Muccashop, seu primeiro portal de compras e ainda hoje o principal site mantido pelos irmãos Carlos e Luis Fertonani, junto do sócio Sandro Baumann.

Expansão

A mudança de nome está diretamente ligada à ampliação do portfólio, com a aquisição, em 2014, do site de assinatura de calçados Shoes4You. Os empresários assumiram o negócio, deixaram as assinaturas mensais de lado e transformaram o site em um shopping virtual de moda, que apresenta de calçados a joias e roupas.

Tanto o Muccashop quanto o Shoes4You focam na divulgação e seleção de produtos, deixando a transação em si sob responsabilidade das marcas – ao escolher um item, o usuário é redirecionado para o site da loja varejista, onde faz a compra. A intenção não é comparar preços, mas sim facilitar a busca dos consumidores por produtos específicos por meio de uma navegação intuitiva. Hoje, o Mucca conta com cerca de 200 lojistas parceiros e um portfólio de mais de 5 milhões de produtos.

“ A intenção é mostrar variedade, em vez de ficar comparando preços. Quando começamos, o Buscapé já existia, por exemplo. Nosso modelo é mais visual, queremos mostrar a cara do produto para o usuário”, relata Carlos Fertonani.

Hoje, os sites do Mucca recebem uma média de 2,5 milhões de acessos por mês. A empresa é remunerada pelo número de cliques dos usuários nos produtos das marcas. Ano passado, os sócios faturaram R$ 2,8 milhões com o negócio. As estimativas são de que os acessos pelos sites tenham gerado, para as empresas parceiras, R$ 20 milhões em vendas.

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