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E-commerce

É preciso diversificar os canais de marketing para se destacar

Willian Costa, gerente de marketing do Mega Mamute: aposta no Google e comparador de preços | Roberto Custódio/ Jornal de Londrina
Willian Costa, gerente de marketing do Mega Mamute: aposta no Google e comparador de preços (Foto: Roberto Custódio/ Jornal de Londrina)

Empresas de e-commerce brasileiro apostam principalmente em duas ferramentas de marketing para trazer clientes a suas lojas virtuais. O canal do Google, que, por meio de links patrocinados, responde por até 50% do faturamento de 68% das companhias. E o SEO, que traz um fluxo orgânico ao site, corresponde à metade do faturamento de 69% empresas. Mas para competir com os grandes, é preciso mais criatividade e diversificação.

Os dados constam na pesquisa inédita da FBITS eCommerce One Stop Shop, que ouviu 201 empresas do setor. De acordo com Cícero Caiçara Junior, consultor da FBITS e coordenador da pesquisa, não é surpresa que o Google seja a opção favorita como investimento em marketing das empresas, já que a ferramenta é hoje a principal porta de entrada do e-commerce. Já o resultado quanto a participação dos canais orgânicos ao faturamento das companhias surpreende porque, segundo ele, o SEO é uma mídia não-paga, que depende apenas da programação para fazer o site ser encontrado.

Esses dois canais, entretanto, são tanto usados por grandes quanto por pequenas empresas e uma recomendação aos menores empreendimentos é diversificar investimentos para entrar no radar dos clientes. "Outros canais têm grande potencial, mas ainda são pouco usados na hora de convergir em faturamento. Não é uma surpresa o mercado enxergar o Google como principal ferramenta, mas essa é uma visão simplista. A estratégia depende muito do segmento em que a empresa atua e o poder de investimento da empresa. O pequeno e médio empresário precisa ser mais criativo para concorrer contra as grandes marcas", ressalta Caiçara Junior.

As mídias tradicionais têm uma característica extra frente a outros canais de marketing: uma marca consolidada. "A decisão de compra do consumidor está relacionada ao seu grau de conhecimento sobre o produto. As principais empresas, que têm produtos vendidos no e-commerce, estão nas mídias tradicionais, seja impressa ou digital. Isso abre caminho para as lojas virtuais estarem mais próximas do público", analisa Guilherme Vieira, diretor de negócios digitais e multiplataforma da Gazeta do Povo.

Conheça seu público na hora de decidir o investimento

Conhecer as peculiaridades do negócio pode indicar caminhos para tomar decisões de investimento. O Mega Mamute, loja virtual de produtos eletrônicos e artigos de informática sediada em Londrina, investe cerca de 3% do faturamento em dois canais de marketing: o Google e um buscador de preços. As duas ferramentas acabam atingindo o cliente em várias pontas.

"Se o consumidor quer comparar preço, encontra nossa loja no buscador. Se ele está procurando mais informações sobre o produto, chega até nós pelo Google. Juntas, essas ferramentas correspondem a cerca de 25% de nosso faturamento", conta Willian Costa, gerente de marketing e projetos do Mega Mamute.

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