Willian Costa, gerente de marketing do Mega Mamute: aposta no Google e comparador de preços| Foto: Roberto Custódio/ Jornal de Londrina

Apostas

Conheça as principais ferramentas de marketing e recomendações sobre seu uso:

• Google Adwords

Características: mídia paga, é a porta de entrada da maioria dos clientes do e-commerce.

Dica: o empresário deve analisar quais são as principais palavras-chave para seu negócio.

• Orgânico (SEO)

Características: grátis. Depende da estrutura de programação do site para que o conteúdo se torne relevante para aparecer mais em buscas.

Dica: quanto mais conteúdo a página tiver, mais relevante o site se torna. Isso depende da arquitetura da programação e é feito por um profissional.

• E-mail marketing

Características: é a newsletter enviada por e-mail com dicas de produtos para os clientes.

Dica: tenha uma base de e-mails válida e faça uma segmentação por perfil de clientes. Utilize ferramentas de disparo e analise sua performance – número de visualização do e-mail e taxa de convergência, por exemplo – para que no próximo disparo o conteúdo seja melhor direcionado.

• Comparador de preços

Características: são aqueles sites em que são apresentados ao consumidor os preços de produtos de diversas lojas virtuais.

Dica: quando o posicionamento da empresa é o preço, é fundamental estar nestes sites.

• Redes sociais

Características: Estar nas redes sociais é cada vez mais imprescindível para a empresa com uma página própria.

Dicas: É importante ter perfil nas redes sociais como Facebook e Twitter e – o principal – mantê-las atualizadas.

• Blogs e similares

Características: são as propagandas feitas em espaços destinados a um assunto debatido por um blog e relacionado à empresa.

Dica: para estar mais próximo de um potencial cliente, a empresa pode anunciar em blogs especializados e pagar uma comissão ao parceiro conforme as vendas sejam efetivadas.

• Marketing place

Características: funcionam como shopping virtuais, são empresas que reúnem as lojas on-line para que os consumidores vejam os produtos disponíveis.

Dica: opção interessante para quem não tem muito para investir em marketing.

• Mídias tradicionais

Características: são os jornais, rádios e tevês, opções consolidadas no mercado.

Dica: investir neles traz conexão, aproximação com o público-alvo.

CARREGANDO :)

Empresas de e-commerce brasileiro apostam principalmente em duas ferramentas de marketing para trazer clientes a suas lojas virtuais. O canal do Google, que, por meio de links patrocinados, responde por até 50% do faturamento de 68% das companhias. E o SEO, que traz um fluxo orgânico ao site, corresponde à metade do faturamento de 69% empresas. Mas para competir com os grandes, é preciso mais criatividade e diversificação.

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Os dados constam na pesquisa inédita da FBITS eCommerce One Stop Shop, que ouviu 201 empresas do setor. De acordo com Cícero Caiçara Junior, consultor da FBITS e coordenador da pesquisa, não é surpresa que o Google seja a opção favorita como investimento em marketing das empresas, já que a ferramenta é hoje a principal porta de entrada do e-commerce. Já o resultado quanto a participação dos canais orgânicos ao faturamento das companhias surpreende porque, segundo ele, o SEO é uma mídia não-paga, que depende apenas da programação para fazer o site ser encontrado.

Esses dois canais, entretanto, são tanto usados por grandes quanto por pequenas empresas e uma recomendação aos menores empreendimentos é diversificar investimentos para entrar no radar dos clientes. "Outros canais têm grande potencial, mas ainda são pouco usados na hora de convergir em faturamento. Não é uma surpresa o mercado enxergar o Google como principal ferramenta, mas essa é uma visão simplista. A estratégia depende muito do segmento em que a empresa atua e o poder de investimento da empresa. O pequeno e médio empresário precisa ser mais criativo para concorrer contra as grandes marcas", ressalta Caiçara Junior.

As mídias tradicionais têm uma característica extra frente a outros canais de marketing: uma marca consolidada. "A decisão de compra do consumidor está relacionada ao seu grau de conhecimento sobre o produto. As principais empresas, que têm produtos vendidos no e-commerce, estão nas mídias tradicionais, seja impressa ou digital. Isso abre caminho para as lojas virtuais estarem mais próximas do público", analisa Guilherme Vieira, diretor de negócios digitais e multiplataforma da Gazeta do Povo.

Conheça seu público na hora de decidir o investimento

Conhecer as peculiaridades do negócio pode indicar caminhos para tomar decisões de investimento. O Mega Mamute, loja virtual de produtos eletrônicos e artigos de informática sediada em Londrina, investe cerca de 3% do faturamento em dois canais de marketing: o Google e um buscador de preços. As duas ferramentas acabam atingindo o cliente em várias pontas.

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"Se o consumidor quer comparar preço, encontra nossa loja no buscador. Se ele está procurando mais informações sobre o produto, chega até nós pelo Google. Juntas, essas ferramentas correspondem a cerca de 25% de nosso faturamento", conta Willian Costa, gerente de marketing e projetos do Mega Mamute.