A Gazeta do Povo lançou na quinta-feira (8) o reality que conta os bastidores do Elevator Pitch, iniciativa que tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de negócios inovadores no Paraná. O vídeo mostra a trajetória das startups participantes do projeto, que passaram por uma banca de avaliação e um pitch dentro de um elevador. A Lilibox, plataforma que conecta revendedores de cosméticos a clientes, foi a grande vencedora e ganhou um período de incubação com mentoria na Aldeia Coworking.
A seleção começou com a fase de inscrição das startups, que tinham que ter uma ideia inovadora de negócio em qualquer área de atuação e com grande potencial de escalabilidade. Entre as inscritas, dez startups foram selecionadas para a segunda fase e apresentaram suas ideias de negócio durante dez minutos para uma banca com executivos do Grupo Boticário, Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), Itaipu Binacional, FAE Centro Universitário, Quantum, Fleety, Aldeia Coworking e GRPCOM.
As cinco startups melhor avaliadas passaram para a fase final, que aconteceu em novembro, no Edifício 2820, no bairro Água Verde, em Curitiba. Durante 90 segundos, um membro de cada equipe teve que defender sua ideia de negócio em um elevador. A banca assistiu as apresentações e elegeu a Lilibox como a grande vencedora do Elevator Pitch.
Dicas
Além de contar a trajetória do Elevator Pitch, o reality traz dicas de empreendedorismo. Os mentores do projeto e executivos que compuseram a banca avaliadora falam sobre o que leva um negócio a ser considerado de alto impacto, quais são os principais entraves para o desenvolvimento de uma ideia inovadora e como um período de incubação pode contribuir para o crescimento da startup.
O lançamento do reality do Elevator Pitch aconteceu nesta quinta-feira (8), durante o evento Empreender Gazeta do Povo, no Centro de Eventos da Fiep. A iniciativa da Gazeta do Povo tem patrocínio da FAE e da Itaipu Binacional.
As cinco startups finalistas tiveram até 90 segundos para defender a sua ideia de negócio para a banca avaliadora. Assista aos pitches e conheça os modelos de negócio:
Plataforma que reúne revendedores das cinco maiores marcas de cosméticos e beleza: Natura, O Boticário, Avon, Mary Kay e Eudora. O cliente faz o pedido por meio de um aplicativo e o revendedor cadastrado mais próximo, que tiver o produto à pronta entrega, faz a venda. O aplicativo funciona de maneira similar ao Uber: assim que o cliente faz o pedido, a plataforma avisa a todos os revendedores da região e aquele que tiver à pronta entrega e mais perto do endereço faz a venda. A startup fica com uma comissão de 6% sobre o valor total da compra e cobra uma taxa de conveniência (R$ 1,99) do consumidor final. O aplicativo já está em funcionamento em Curitiba.
Plataforma que capacita pessoas para cuidar de animais de estimação e que faz a conexão entre os donos dos pets e os cuidadores, chamados de hosts. As pessoas que se cadastrarem na plataforma para serem hosts terão à disposição cursos on-line sobre como cuidar de animais e como atender o cliente. Já as pessoas que possuem animal poderão entrar na plataforma e solicitar o host mais próximo e disponível para prestar o serviço, sempre na casa do cuidador. A startup cobra pelo treinamento prestado aos cuidadores e também ganha uma comissão a cada negócio fechado através da plataforma.
Aplicativo gratuito de segurança compartilhada. O usuário entra no aplicativo e visualiza quais são as redes de segurança da sua região. A pessoa pede para entrar na rede, se ela for privada, e começa a compartilhar e receber informações. As redes funcionam como comunidades virtuais em que é possível emitir alertas de segurança que são enviados para todos os membros via aplicativo. É possível criar redes privadas, como do condomínio e do centro comercial. Já são mais de 5 mil usuários em 150 cidades. A startup gera receita ao vender espaços dentro do aplicativo para que empresas de segurança façam a divulgação de seus produtos e serviços.
Plataforma de atração e seleção de jovens profissionais através de desafios. Os profissionais, de preferência universitários e recém-formados, se cadastram na plataforma e resolvem desafios que envolvem técnicas de gameficação. As empresas conseguem mapear quais são os profissionais que mais se adequam à vaga aberta e podem lançar novos desafios para fazer a seleção. A participação dos estudantes é gratuita e as empresas precisam contratar o serviço.
Plataforma que identifica padrões de consumo e hábitos de compra e traça os perfis de clientes a partir das informações obtidas pela nota fiscal. O varejista contrata o serviço e a Himarket reúne todas as informações de compra do cliente, através do seu sistema integrado ao emissor de nota fiscal da empresa. As informações são coletadas pela plataforma e disponibilizadas para que os varejistas criem estratégias de marketing direcionada. A startup também desenvolve aplicativos com a identidade visual do varejista para a utilização dos consumidores. No aplicativo, os consumidores podem consultar seu histórico de compra e ter informações sobre produtos, promoções e programas de fidelidade.