A economia criativa vem dinamizando o cenário dos negócios no Brasil, tanto no comércio, quanto na indústria e nas artes. São atividades que têm a cultura como eixo de desenvolvimento e que são fundamentadas na sustentabilidade econômica e social. "É a economia do século XXI, voltada para a inclusão, solidariedade e inovação", define a secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura, Cláudia Leitão.

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O assunto será discutido durante a II Feira e Simpósio Internacional do Artesanato Design, que será realizada em Londrina, de 6 a 9 de junho, com apoio do Sebrae e da CAIXA. Com o tema Economia criativa – o design, a gastronomia, o artesanato e a moda podem impulsionar as cidades na direção de um desenvolvimento inclusivo, o simpósio vai reunir profissionais dessas áreas para difusão de práticas, técnicas e formas de comercialização do artesanato design.

Segundo os estudiosos, o que caracteriza a economia criativa são os produtos e serviços cuja dimensão simbólica é fundamental para a definição dos preços. Nesse conceito se incluem o design, a arquitetura, a moda, a publicidade, o artesanato e as novas mídias, entre outras atividades. A economia criativa representa de 8% a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (2010), a contribuição dos segmentos criativos foi de 2,84% do PIB nacional, o que justifica a necessidade de investimento para a profissionalização desses empreendimentos.

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Além da feira e do simpósio, durante o evento serão realizadas oficinas de Bordado, de Desenho e de Escultura em papel. Um dos destaques do encontro será a apresentação do Movimento Cerâmico Gráfico, integrado por pesquisadores e ceramistas da América do Sul, Central e do Caribe. Em Londrina, os participantes terão a oportunidade de conhecer as experiências e a produção de ceramistas do México, Equador, Peru e Argentina.