O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou neste ano a terceira edição do Criatec, fundo de investimento para o desenvolvimento de empresas com tecnologias inovadoras e que tenham alto potencial de crescimento. Com atuação em todo o país, o fundo conta com R$ 200 milhões para investimento, sendo, no mínimo, R$ 12 milhões para a região Sul e R$ 1,5 milhão para o Paraná.
A expectativa da Inseed Investimentos, gestora do Criatec 3, é que sejam aportados até R$ 15 milhões em companhias com sede no Paraná. Segundo o representante da gestora de recursos, Augusto Muratori, o estado conta com muitas empresas que desenvolvem tecnologias inovadoras e que têm potencial para receber o aporte financeiro do novo fundo. Ele destaca, principalmente, negócios promissores na área de tecnologia limpa.
O Criatec 3 tem como prioridade investir dinheiro em negócios que estejam em estágio inicial das áreas de nanotecnologia, tecnologia da informação, biotecnologia, agronegócios e novos materiais. As empresas precisam ter desenvolvido tecnologias que dificultem sua reprodução por concorrentes. Devem, ainda, apresentar solução para um problema relevante do país e ter capacidade de ser escalável, ou seja, apresentar rápido ritmo de crescimento.
Inscrições
Podem participar empresas com receita operacional líquida anual de até R$ 12 milhões. Em uma primeira capitalização, o valor máximo de investimento por empresa será de R$ 3 milhões. As inscrições estão abertas e são feitas exclusivamente através do site da Inseed Investimentos. As análises serão conduzidas pela gestora do fundo e pelo BRDE no Paraná.
Como funciona
Com duração total de dez anos, os aportes financeiros serão feitos ao longo dos quatro primeiros anos e continuarão na fase de desenvolvimento por mais seis anos. Além do investimento, as empresas selecionadas contarão com apoio para implementar boas práticas de gestão, como a estruturação de um sistema de governança corporativa.
Edições anteriores
A primeira edição do Criatec foi lançada em 2007 pelo governo. Segundo informações do BNDES, 36 empresas receberam aporte financeiro na época e tiveram um aumento médio da receita bruta de 30%. Em 2013, foi lançada a segunda edição do programa que já aprovou aporte financeiro para 18 companhias.
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