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Locação de produtos para empresas e usuários ganha força

Bruno da Silva, sócio diretor da Rent It: negócio surgiu inicialmente para atender demanda interna | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Bruno da Silva, sócio diretor da Rent It: negócio surgiu inicialmente para atender demanda interna (Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo)

A falta de capital para comprar equipamentos e produtos que serão utilizados por um período determinado abre espaço para o setor de locação, um mercado que tem crescido e oferecido diversas opções para o empreendedor, tanto para o atendimento de empresas quanto pessoas físicas. Além das tradicionais imobiliárias, as possibilidades vão desde a locação de móveis para festas e equipamentos para a construção civil até o empréstimo de aparelhos eletrônicos para profissionais liberais.

O sócio consultor da GGV Consultoria Empresarial, Geraldo Hisao, afirma que, em um período de recessão econômica, imobilizar capital em estoque custa muito caro para as empresas. “Quando você aluga, você tem só o custo mensal. Não precisa gastar com a compra do produto e com a manutenção”, diz. O mesmo vale para as pessoas que precisam de determinado produto por um curto período de tempo.

Esses fatores facilitam a atração dos clientes para quem empreende no segmento, mas, por outro lado, não são suficientes para garantir o sucesso do negócio. “O empresário precisa ter consciência que a empresa não vende um produto. Ele oferece um serviço. Tem que agregar valor, como prestar manutenção e suporte. Isso faz aumentar o ticket médio”, diz Hisao.

Diferencial

Agregar valor no segmento de locação de equipamentos para o setor de construção civil foi o foco da Rent It. A empresa curitibana, criada ano passado, trabalha com produtos de ponta e presta serviços de manutenção e suporte, inclusive no fim de semana.

O negócio surgiu inicialmente para atender uma demanda interna. A outra empresa do grupo, que atua com manutenção e reformas, precisava alugar equipamentos, mas não era bem atendida pelos seus fornecedores. A solução foi lançar uma locadora para atender a própria demanda.

“Percebemos que as construtoras não têm interesse em investir em máquinas e equipamentos, que geram custo de manutenção e imobilizam capital. Acredito que o setor trabalha com 90% dos equipamentos locados, o que mostra que temos bastante espaço para crescer”, diz Bruno da Silva, sócio diretor da Rent It.

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