Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Negócio

Mercado de hostels ganha espaço em Curitiba; veja mapeamento

Motter Home é um dos três hostels de Curitiba cadastrados no Ministério do Turismo. | Fotos: Henry Milleo / Gazeta do Povo
Motter Home é um dos três hostels de Curitiba cadastrados no Ministério do Turismo. (Foto: Fotos: Henry Milleo / Gazeta do Povo)

Apesar de o número de hostels credenciados junto ao Ministério do Turismo ainda ser pequeno, o segmento vai aos poucos ganhando adesão ao profissionalizar o atendimento. Em Curitiba existem 14 estabelecimentos presentes em sites de avaliação, o que demonstra o crescimento de um formato praticamente inexistente há cinco anos.

Os hostels – antes conhecidos como albergues – são uma opção econômica de hospedagem. Os estabelecimentos oferecem quartos coletivos, suítes, banheiros privativos e compartilhados, cozinha e áreas de serviço e lazer comuns a todos. A filosofia é proporcionar às pessoas uma experiência completa de viagem.

Na visão da consultora e gestora dos projetos de turismo do Sebrae-PR, Patrícia Albanez, o número de hostels está crescendo por dois fatores: mudança de comportamento da sociedade e surgimento de sites especializados.

Ela explica que há uma predisposição da sociedade com a ideia de compartilhar coisas e consumir diferentes experiências em hospedagens. O segundo motivo é que antes de existir plataformas como TripAdvisor e Booking.com, o público só confiava nos hostels cadastrados no Hostelling International (organização internacional que cadastra e fiscaliza hostels), o que limitava bastante a procura.

Outra característica do mercado é a recente profissionalização no atendimento ao hóspede. Muitos estabelecimentos oferecem site próprio, recepção 24 horas, equipe multilíngue, internet e café da manhã grátis. As diárias são democráticas e partem de R$ 40.

Estilo vintage

É o caso do Motter Home Curitiba Hostel, inaugurado em 2012. Desde o início, a proprietária e turismóloga Aline Motter focou em criar um negócio que fosse viável economicamente. Primeiro foi feito o credenciamento no Cadastro dos Prestadores de Serviços Turístico (Cadastur) do Ministério do Turismo. Depois foi contratada uma equipe de profissionais para reformar o imóvel alugado no bairro Mercês.

O resultado foi um hostel com estilo vintage e inspirado nos anos 50. Segundo Aline, o foco do negócio é oferecer um serviço individualizado, de acordo com as necessidades de cada cliente. O investimento de R$ 150 mil deve ser recuperado até 2017. Por ora, a empresária garante que a experiência tem sido positiva.

Para a Hostelling International Paraná, a Copa do Mundo impulsionou o surgimento de novos meios de hospedagem em Curitiba, mas muitos estão fechando porque não há demanda para todos. Permanecem no mercado aqueles que são mais profissionais.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.