Mesmo com o agravamento da crise econômica, quando o consumo cai e as empresas crescem menos, há nichos de mercado que se destacam e podem ter bons resultados. São atividades que oferecem produtos e serviços mais baratos, que não dependem da necessidade do consumidor de recorrer a crédito.
Os pequenos negócios que estiverem alinhados ao novo hábito de consumo têm mais chances de serem bem sucedidos em 2016. Confira quais são as áreas mais promissoras para este ano, segundo levantamento do Sebrae:
Alimentação
O segmento de refeição pronta é a principal oportunidade dentro da área de alimentação. Segundo o Sebrae, os pratos prontos e congelados são ideais para quem não quer comer em restaurante e não tem tempo de ir para casa preparar o próprio almoço.
Beleza e cosméticos
Apesar da crise, o setor de beleza e cosméticos sente menos os impactos da crise. A explicação está no fato de as pessoas, principalmente as mulheres, buscarem se presentar com serviços e produtos que elevem a sua autoestima. Salões de beleza, serviços de manicure e pedicure e lojas de cosméticos seguem como boas opções para 2016, desde que se adaptem à busca por produtos e serviços mais baratos.
Bijuterias
Como joias são caras e consideradas itens supérfluos por muitos consumidores, lojas de bijuterias tendem a ter bom desempenho, já que oferecem produtos mais em conta e ainda atrativos para boa parte dos consumidores.
Reciclagem
Com a demanda cada vez maior por materiais ecologicamente corretos, o setor de reciclagem ganha espaço no mercado. As empresas de material reciclado podem fazer parcerias com distribuidoras e indústrias para vender seus produtos.
Reparos e consertos
As pessoas estão menos propensas a adquirir novos produtos. Com isso, a tendência é que aumente a procura por serviços de manutenção, reparos e consertos. As atividades que estão em alta são oficina mecânica de carros ou motos, encanador e eletricista, conserto de computadores e outros serviços de informática, como recarga de cartuchos, assim como os serviços de pedreiro e de costureiras.
Vestuário
Mesmo gastando menos dinheiro, as pessoas continuam comprando roupas em 2016. Lojas de confecção e de comercialização devem continuar vendendo mesmo durante a crise. O segredo é se adaptar à tendência de compra de peças mais em conta.