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Opinião

Pequenas Gigantes: As mulheres que transformam realidades

Cada vez mais mulheres tem se dado conta que o empreendedorismo é uma ótima ferramenta para transformar suas vidas, de suas famílias e comunidades. Hoje 49% dos negócios no Brasil são liderados por mulheres, e este número não é por acaso. A cada ano aumenta o número de mulheres chefes de família e, por consequência, o número de empreendedoras.

O que mais chama a atenção neste fenômeno do empreendedorismo feminino não é o simples fato de ter mulheres no comando, mas sim os princípios e valores que estas pequenas gigantes imprimem nos seus negócios. Ao serem mães e chefes de família, estas mulheres orientam seus negócios para levar impactos positivos para suas famílias e posteriormente para as comunidades onde estão inseridas.O impacto que estas pequenas gigantes provocam através dos seus empreendimentos é incalculável. De transformar a vida de centenas de crianças nos assentamentos sem terra a trazer a Microsoft para o Brasil, as histórias provam que o empreendedorismo pode vir de qualquer origem e a determinação para conquistar sonhos é a mesma.

Dona Ileide foi morar em um assentamento do MST em 1997. Viu as condições em que as famílias viviam e resolveu agir, começando pela necessidade mais básica que era alimentação. Ileide recolhia comida de barraco em barraco e nas feiras da cidade para poder alimentar todo o "batalhão", começando pelas crianças. E no barraco de lona onde funcionava a "cozinha" criada por ela, foi montada uma pequena creche para educar as crianças. Mais tarde fundou a Associação de Mulheres Agroecológicas, com o intuito de produzir alimentos 100% orgânicos na região. Hoje Dona Ileide se orgulha em dizer que tem um negócio próspero, que dá trabalho para 10 pessoas no empreendimento e conta com uma cadeia de fornecedores locais que ela ajudou a desenvolver, sem falar nas duas creches oficiais da prefeitura que levam o nome dela.

Cristina Boner é uma empreendedora nada convencional. Se em 1980 já era raro uma mulher se especializar na área de processamento de dados, que dirá fundar uma empresa, que se tornaria líder em tecnologia no Brasil. Apaixonada por novidades descobriu um dos lançamentos da Microsoft e que ainda não funcionava no Brasil, batalhou para ser a primeira empresa brasileira a trazer o Windows e outras soluções para o país, tendo recebido premiações das mãos do próprio Bill Gates. Hoje o grupo de empresas de Cristina fatura R$ 500 milhões e emprega mais de 2 mil funcionários.

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