Malczewski: em busca de empresas ligadas ao consumo para diversificar o investimento| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

O fundo de investimentos Trivella M3, fundado por Marcel Malczewski, tem R$ 20 milhões para investir em startups – empresas iniciantes com grande potencial de crescimento – das áreas de tecnologia e consumo. O investidor, que também é o empreendedor da Bematech, já investiu em quatro empresas de tecnologia e agora está em conversações avançadas com outras seis – duas paranaenses estão na mira do investidor.

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O fundo surgiu quando Malczewski deixou a presidência da Bematech em 2009. Ele se reuniu com um amigo de São Paulo, que gerenciava a Trivella, para realizar seu primeiro investimento. "Montamos um fundo de private equity e colocamos em prática os investimentos, em quatro startups de tecnologia, duas delas do Paraná e outras duas do interior de São Paulo", salienta.

Diversificação

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Agora, a meta é diversificar o investimento, incluindo também empresas que trabalham diretamente com áreas de consumo. "Temos seis conversas bem encaminhadas, mas devemos investir em apenas quatro ou cinco", pontua Malczewski.

Das seis empresas, duas são do Paraná, duas, do Rio de Janeiro e as demais, de São Paulo. O valor do fundo é de R$ 30 milhões, mas, segundo o investidor, R$ 20 milhões já viabilizariam o investimento. "Acredito que todo o recurso esteja captado em breve, para que no segundo semestre realizemos o investimento", destaca.

Um investidor analisa três pontos na hora de buscar uma startup para investir, segundo o especialista Malczewski: escalabilidade, diferencial e o empreendedor. "Procuramos uma startup que apresente boas possibilidades de crescer rapidamente e tenha algum quesito de inovação, não necessariamente no que faz, mas no jeito que faz. O que é fundamental mesmo é capacidade de execução do empreendedor, que define o sucesso da empresa", ressalta.