Bruno Leal e George Christofis Neto, da MercaFácil: aporte trará cinco novos funcionários| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Nove aceleradoras foram habilitadas para participar do programa: 21212, Aceleratech, Acelera Brasil (Microsoft Participações), Acelera MG (Fumsoft), Papaya Ventures, Pipa, Wayra, Outsource Brazil e Start You Up.

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O programa Start-Up Brasil divulgou ontem as empresas selecionadas para participar da aceleração e que vão receber um aporte de R$ 200 mil em recursos federais, além de investimentos privados das aceleradoras. Foram escolhidas 11 empresas estrangeiras e 45 brasileiras, sendo três delas do Paraná: EADBox e MercaFácil, de Curitiba, e Executive, nascida em Francisco Beltrão, no Sudoeste do estado.

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As startups (empresas inovadoras em estágio inicial) selecionadas terão um ano para se desenvolver. As nove aceleradoras habilitadas pelo programa, selecionadas em uma fase anterior, tornam-se sócias das startups.

Os empresários dos três projetos paranaenses estão ansiosos com o programa. A MercaFácil, que lançou uma plataforma digital para catálogos de ofertas, tem hoje 20 clientes e pretende atender 150 varejistas de todo o país na plataforma até o fim do ano que vem. "O sistema de entrega de panfletos está ultrapassado. Invertemos o ciclo: na internet, vê o anúncio quem tem interesse. Planejamos, até 2014, ter um milhão de visitas ao site por mês – hoje temos 85 mil. Para isso, vamos contratar cinco funcionários", explica diretor comercial, Bruno Leal.

A EAD Box, que cria softwares educacionais e de capacitação profissional, espera com o aporte aumentar a carteira de clientes de 30 para 100 até o fim do ano, além de triplicar o faturamento no ano que vem. "Esperamos crescer muito e ganhar projeção nacional, atendendo empresas educacionais e corporativas. Nosso trabalho é criar o software para torná-lo mais acessível", conta Nilson Filatieri, fundador da empresa.

A startup Executive ainda não tem uma meta fechada em relação ao aporte, segundo Rufo Paganin, CEO da empresa. O projeto que chamou a atenção do governo está trazendo uma tecnologia já operada nas bolsas de valores da Europa e Estados Unidos: o uso de inteligência artificial e robôs que calculam os melhores investimentos, de maneira mais conservadora ou ousada, a depender do interesse do cliente.

"A gente tem uma espécie de prateleira de robôs, e a pessoa escolhe, conecta em sua na conta e aperta play. O robô não tem férias, não tira folga e nem fica doente", afirma Paganin. A ideia é tornar a bolsa de valores mais atraente e acessível para os investidores.

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O Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável pelo programa TI Maior, dentro do qual está o Start-Up Brasil, recebeu 908 inscrições, sendo 672 brasileiras e 236 estrangeiras. No país, 12 estados têm representantes – São Paulo é o estado com mais startups selecionadas, 13.