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Empreendedorismo

Startup Lilibox é a vencedora do Elevator Pitch

Nas alturas: os sócios Guilherme Palloro e Rafael Luciano, da Lilibox, comemoram a vitória. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Nas alturas: os sócios Guilherme Palloro e Rafael Luciano, da Lilibox, comemoram a vitória. (Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo)

A Lilibox, empresa que conecta vendedores de cosméticos com consumidores, foi a vencedora do Elevator Pitch, evento promovido pela Gazeta do Povo para incentivar o ecossistema das startups de Curitiba.

O anúncio ocorreu no domingo (13), depois de o sócio e representante, Rafael Luciano, defender o negócio perante uma banca formada por profissionais das áreas de gestão e inovação.

Conheça o case da Lilibox

O empresário teve 90 segundos para convencer os jurados -- de dentro de um elevador -- de que a Lilibox merecia passar por um processo de aceleração. Com isso, Luciano e o sócio, Guilherme Pallaoro, ganharão uma mentoria de 15 dias em que terão o acompanhamento dos avaliadores.

Em 8 de dezembro, os fundadores também mostrarão o case no evento Empreender Gazeta do Povo.

A seleção teve a participação de gestores e diretores do GRPCOM, do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), do Grupo Boticário, da Quantum, da Fleety e da Aldeia Coworking. O evento será transformado em uma websérie de dois capítulos que irá ao ar em dezembro. A FAE Business School e a Itaipu Binacional também integraram as equipes que escolheram os finalistas.

Avaliação

Para o diretor de Novos Negócios do GRPCOM, Eduardo Fontana, os critérios que pesaram para a escolha da Lilibox foram o potencial do mercado escolhido, a clareza na apresentação e a escalabilidade do negócio. “O processo de pitching é apenas a ponta do ice berg. Com a mentoria de graça, eles terão maiores chances de sucesso”, avalia ele.

O diretor do IBQP, Fernando Lorenz, acrescenta que a Lilibox se destacou ao “encantar” os mentores que integraram a banca e apresentar uma maior capacidade de atrair novos clientes, o que torna o negócio economicamente viável.

Na opinião de Lorenz, a realização do pitch é positiva não apenas para a ganhadora, mas para todo o ecossistema de startups, que se beneficia com o incentivo a negócios que tenham alto impacto sobre a economia. “As maiores inovações surgem com a conectividade, e eventos como esse incentivam o surgimento de insights e de inovações para as empresas.”

Ganhadora planeja expandir negócios para além de Curitiba

A Lilibox surgiu há seis meses depois de os sócios e amigos de infância Rafael Luciano e Guilherme Pallaoro terem a ideia de criar uma plataforma on-line que liga os revendedores das principais marcas de cosméticos com os compradores.

A empresa possui cerca de 450 representantes e 600 clientes em Curitiba. Até o fim de novembro, os empreendedores planejam levar o negócio para São Paulo. A startup conta com seis funcionários e recebe uma comissão de 6% sobre as vendas, mais uma taxa de conveniência de R$ 1,99 dos consumidores.

Os sócios contam que todo o processo de criação do modelo de negócios e da proposta de valor da empresa foram feitos sem qualquer tipo de consultoria. Antes da Lilibox, Luciano trabalhava na área de gestão de empresas, enquanto Palloro tinha passado por áreas financeiras e tido o seu próprio negócio.

Com a conquista das mentorias, os dois acreditam que a empresa tende a alçar voos maiores, além de ganhar visibilidade entre as startups curitibanas. “As mentorias serão enriquecedoras, porque trarão as peças que faltam para fechar o quebra-cabeças do mercado, e tudo isso com pessoas de grande conhecimento e de know-how inclusive na área dos cosméticos”, afirma Luciano.

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