Os trabalhadores dos Correios do Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão e Bauru, em São Paulo, desistiram de entrar em greve na noite desta quinta-feira (23). O anúncio da desistência foi feito na véspera da Black Friday, data em que se espera um aumento no trânsito de mercadorias no país, devido aos grandes descontos.
O presidente da empresa, Fabiano Silva, garantiu nesta quinta (23) que a situação já foi resolvida. “O acordo coletivo já havia sido fechado há dois meses. Ajustamos alguns itens pontuais de redação para agradar a todos. Assim, tudo funcionará normalmente, não há qualquer perspectiva de paralisação nesta sexta”, afirmou em entrevista aos jornalistas.
Os sindicatos aceitaram a proposta da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos apresentada no final da tarde de quarta-feira e aprovada em assembleia dos trabalhadores na noite passada.
De acordo com a Findect, a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios, a empresa atendeu as reivindicações da categoria e enviou para os sindicatos um termo aditivo, se comprometendo a fechar um acordo, no próximo dia 28, para que os trabalhadores desistissem da greve.
Entre as cláusulas do documento, estão o reajuste salarial de 3,53% a partir de janeiro de 2024, reajuste no Vale Refeição, a concessão de um vale extra no valor de R$ 1,5 mil no dia 15 de dezembro, e a antecipação de 50% do décimo terceiro para aqueles que optarem em receber a gratificação natalina no seu período de férias, de janeiro a novembro.
Segundo os Correios, há uma expectativa de aumento de 8,18% no volume de postagens na Black Friday, em comparação com 2022.
Bolsonaro “planejou, dirigiu e executou” atos para consumar golpe de Estado, diz PF
PF acusa Braga Netto de pressionar comandantes sobre suposta tentativa de golpe
Governadores do Sul e Sudeste apostam contra PEC de Lula para segurança ao formalizar Cosud
Congresso segue com o poder nas emendas parlamentares; ouça o podcast
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast