A Federação Única dos Petroleiros (FUP) contabiliza a adesão de 26 mil empregados da Petrobras às suas ações de mobilização contra as demissões promovidas pela empresa. Paralelamente às ações, a entidade sindical promove uma greve até a próxima sexta-feira. A troca de turno está sendo atrasada, o que deve deixar as operações mais lentas. O abastecimento de combustíveis à população, no entanto, está garantido, como prevê a legislação segundo a FUP.
Nesta segunda-feira, primeiro dia de greve, a principal mobilização é pela doação de sangue, como parte da campanha #petrobrasnaveia. Cerca de 6 mil pessoas participaram até a tarde desta segunda-feira. Foram instaladas unidades móveis nas cidades do Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Recife (PE) e Curitiba (PR).
Na terça-feira, 26, na frente da refinaria Reduc, em Duque de Caxias (RJ), serão distribuídas 1 mil cestas básicas a trabalhadores demitidos da empresa. Em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, a doação de sangue acontecerá a partir das 8 horas num ônibus cedido pelo Hemorio.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST), na última sexta-feira, acatou pedido de liminar da Petrobras e definiu em R$ 2 milhões por dia a multa à FUP caso mantivesse a greve, o que está acontecendo. Mas, sobre as ações de mobilização, a federação alega que não há descumprimento à determinação do tribunal.
"A categoria reforça que sua mobilização não fere as determinações legais, mas se encaixa perfeitamente neste momento de especial atenção da população com a doação de sangue e com o meio ambiente", afirma a FUP em nota.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast