As empresas brasileiras criaram 142,7 mil oportunidades de trabalho com carteira assinada em julho, segundo levantamento divulgado na manhã desta quarta (30) pelo Ministério do Trabalho. É um número 8,9% inferior ao registrado em junho e 36,6% menor do que o verificado no mesmo mês de 2022.
Em julho, o setor que mais abriu empregos formais no país foi o de serviços (56,3 mil), seguido por comércio (26,7 mil) e construção (25,4 mil). Vinte e seis das 27 unidades federativas registraram mais contratações do que demissões. A exceção foi o Rio Grande do Sul com o fechamento de 2,1 mil postos de trabalho.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.032,56, 0,96% superior em termos reais ao verificado em junho e 1,91% maior do que em igual período do ano passado. A maioria dos contratados tem o ensino médio completo.
Acumulado do ano
No acumulado do ano, o saldo de empregos formais (admissões menos demissões) é de 1,2 milhão, 27,7% a menos do que nos sete primeiros meses do ano passado. É o segundo ano seguido de queda nesse indicador. Um dos fatores que está favorecendo a retração no mercado de trabalho é o desaquecimento da atividade econômica, motivada pela política monetária mais restritiva.
Os setores que mais criaram oportunidades de trabalho neste ano foram os serviços (656 mil), construção (194,5 mil) e indústria (156,2 mil). E as unidades da federação foram São Paulo (320 mil), Minas Gerais (156,2 mil) e Rio de Janeiro (86,9 mil). Apenas Sergipe fechou com desempenho negativo: foram fechados 5,6 mil postos de trabalho.
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