A geração de empregos com carteira assinada ficou abaixo do esperado pelo governo em setembro, movimento que o Ministério do Trabalho atribuiu a um volume maior que o normal de demissões de trabalhadores agrícolas temporários em Minas Gerais e São Paulo.
A criação de vagas formais somou 246.875 postos no mês passado, o quarto maior valor para setembro da série. Há um mês, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, havia previsto que o dado superaria o recorde de 282.841 apurado em setembro de 2008.
Apesar do recuo, Lupi afirmou nesta terça-feira que o número não indica desaquecimento e previu que em outubro e novembro os dados de emprego levantados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) voltarão a bater recordes para o mês.
"Está muito aquecido o mercado", disse Lupi a jornalistas, acrescentando que mantém a projeção de criação de 2,5 milhões de empregos no ano.
No acumulado até setembro, a geração de empregos formais soma 2,201 milhões, dado recorde.
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