Rio de Janeiro – O emprego industrial em março caiu 0,3% na comparação com fevereiro, na série livre de influências sazonais, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com março do ano passado, a queda foi de 0,9% – a sétima taxa negativa consecutiva. O IBGE revelou ainda que o emprego industrial registrou queda de 1% no primeiro trimestre deste ano, quando comparado a igual período de 2005.

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O Paraná aparece em segundo lugar entre os piores resultados na comparação com março anterior (-3,4%), atrás do Rio Grande do Sul (-9%). No Paraná, 11 das 18 atividades pesquisadas tiveram recuo no emprego. A principal contribuição negativa veio de madeira (-24,9%). O estado também apresentou queda de 5,3% no número de horas pagas em março, em comparação com março de 2005. O índice só foi pior entre os gaúchos (-8,1%). No indicador de horas pagas acumulado no primeiro trimestre, em relação a igual período do ano passado, o Paraná recuou 5,7% – a segunda maior influência no resultado negativo nacional (-0,4%).

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Já uma pesquisa feita pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social mostra que a renda média dos trabalhadores paranaenses teve crescimento de 2,5% no primeiro trimestre em comparação com os primeiros três meses de 2005, registrando salário de R$ 525,00. O maior acréscimo aconteceu na agropecuária (5,9%) e no comércio (4,5%). Porém, foram os setores de servições e indústria de transformação que apresentaram os mais altos salários na média (R$ 559,70 e R$ 520,61, respectivamente).